15.10.10
Prece do Professor
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Dia do Professor – reflexões acerca do seu papel
A figura do professor ainda é vinculada a quadros de giz e livros didáticos, porém bem sabemos que tais recursos não são mais atrativos aos alunos da era multimídia.
Quanto ao respeito é lamentável assistir noticiários onde a violência é comum dentro das escolas: professores sofridos que, literalmente, apanham de alunos agressivos.
Em nosso país, o salário médio do professor brasileiro em início de carreira é o terceiro mais baixo em um total de 38 países desenvolvidos e em desenvolvimento comparados em estudos da UNESCO.
Em colégios onde estudam crianças e jovens mais abastados é normal presenciar humilhações de alunos exigindo isto ou aquilo enquanto dizem: “Sou eu que pago seu salário!” e ainda pais e mães que acreditam ser de inteira responsabilidade do professor aquela tal educação que não acontece em casa ou comparando seu ofício ao de baby sister.
Enfim, são muitos problemas e obstáculos que professores enfrentam cotidianamente e tantos esmorecem.
Exige-se hoje muito mais do professor, sua formação é um processo que se prolonga por toda a vida. O verdadeiro mestre é eterno aprendiz. Aprender a ensinar é um processo complexo que envolve fatores afetivos, cognitivos, éticos de desempenho entre muitos outros.
Aqueles que resistem e insistem o fazem por paixão, por dom, por vocação. Por mais que haja reclamações e momentos de decepção e amargura não vislumbram outra atividade profissional, não trocam a sala de aula por escritórios ou lojas de departamento.
Se é papel do professor a formação continuada, a capacitação, o compromisso, o empenho, é papel da Sociedade apoiar o ser humano que, entre suas limitações e dores, esforça-se, luta, sonha e deseja uma educação igualitária e de qualidade.
Educar não é uma tarefa simples, mas gratificante ao ponto de reconhecermos no brilho do olhar aquele que a faz com sentimento. De longe percebemos os gestos de professores afetuosos e os sorrisos de mestres entusiasmados.
Não basta em 15 de Outubro homenagear o professor com mensagens e flores. Nada adianta frases bonitas que se perdem no decorrer do ano, tampouco pessimismo e derrotismo. Não! Os professores precisam da força e do vigor presentes na dureza do dia a dia. Utopia? Talvez! Mas acredito que não há futuro sem o professor – ser humano, aquele que nos abraça quando estamos com medo, nos encoraja a pular obstáculos, nos inquieta com reflexões profundas.
Quantos professores marcaram positiva ou negativamente sua vida? Sim, eles marcam! Eles são responsáveis pela história de vida de cada um de nós, desde aqueles que hoje exercem altos cargos ou que idolatramos nas mídias sociais. Todos precisaram do carinho e atenção de um professor que o ensinou as primeiras letras.
Não deixemos morrer a paixão que impulsiona os professores brasileiros! Usemos os avanços ao nosso favor, unindo esforços: os fracos agarram-se nos fortes e os fortes recebem mais força. Assim, superamos os desafios, um de cada vez, mas há de se manter no mesmo nível sentimento e razão, cultura e humanidade, pesquisa e esperança.
Como sabiamente já escreveu Gabriel Perissé: “Os professores apaixonados, com ou sem carro, buzinam o silêncio comodista, dão carona para os alunos que moram mais longe do conhecimento, saem cantando o pneu da alegria. Se estão apaixonados, e estão, fazem da sala de aula um espaço de cânticos, de ênfases, de sínteses que demonstram, pela via do contraste, o absurdo que é viver sem paixão, ensinar sem paixão.”
É inevitável desejar a você um Feliz Dia do Professor! Oxalá ele se estenda em felicidade por muitos anos ou, ao menos, tempo suficiente para transformar mentes e corações ávidos por sua presença marcante e positiva.
Paty Fonte
Artigo publicado na Revista Coleção Educação Infantil -No 25 - Agosto 2010 - Editora Minuano
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Teoria X Prática II
Continuando o trabalho com o tema “Práticas Educativas na Educação de Jovens e Adultos”, a escola discutiu o mercado de trabalho e a formação do cidadão na EJA, culminando com oficinas profissionalizantes, já que se pretendia com elas oferecer ao alunado condições de se emancipar financeiramente.
A fala inicial foi sobre empreendedorismo e na sequência aconteceram as oficinas:
- culinária - cocada baiana;
- confecção sacola de papel;
- material de limpeza
Queremos aproveitar este espaço e agradecer aos parceiros desta jornada, que graciosamente se uniram a nós no ensejo de oferecer maior conhecimento e capacitação técnica ao aluno da EJA da escola.
As fotos serão acrescentadas em breve.
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Teoria X Prática
Os profissionais da escola e os alunos participaram de dois momentos de discussão e debate sobre o tema “Práticas Educativas na Educação de Jovens e Adultos”.
As oficinas oferecidas foram, por ordem de atendimento:
a) Para os alunos
- confecção de sacolas de papel;
- oficina de leitura;
- atividades de raciocínio lógico.
- alfabetizando adultos.
11.10.10
História de Nossa Senhora da Conceição Aparecida
Há duas fontes sobre o achado da imagem, que se encontram no Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida (anterior a 1743) e no Arquivo Romano da Companhia de Jesus, em Roma. A história foi primeiramente registrada pelo Padre José Alves Vilela em 1743 e pelo Padre João de Morais e Aguiar em 1757, registro que se encontra no Primeiro Livro de Tombo da Paróquia de Santo Antônio de Guaratinguetá.
A Pescaria Milagrosa
A sua história tem o seu início em meados de 1717, quando chegou a Guaratinguetá a notícia de que o conde de Assumar, D. Pedro de Almeida e Portugal, governador da então Capitania de São Paulo e Minas de Ouro, iria passar pela povoação a caminho de Vila Rica (atual cidade de Ouro Preto), em Minas Gerais.
Desejosos de obsequiá-lo com o melhor pescado que obtivessem, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves lançaram as suas redes no rio Paraíba do Sul. Depois de muitas tentativas infrutíferas, descendo o curso do rio chegaram a Porto Itaguaçu, a 12 de outubro. Já sem esperança, João Alves lançou a sua rede nas águas e apanhou o corpo de uma imagem de Nossa Senhora da Conceição sem a cabeça. Em nova tentativa apanhou a cabeça da imagem. Envolveram o achado em um lenço. Daí em diante, os peixes chegaram em abundância para os três humildes pescadores.
Início da Devoção
Durante quinze anos a imagem permaneceu na residência de Filipe Pedroso, onde as pessoas da vizinhança se reuniam para orar. A devoção foi crescendo entre o povo da região e muitas graças foram alcançadas por aqueles que oravam diante da imagem. A fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se espalhando pelas regiões do Brasil. Diversas vezes as pessoas que à noite faziam diante dela as suas orações, viam luzes de repente apagadas e depois de um pouco reacendidas sem nenhuma intervenção humana. Logo, já não eram somente os pescadores os que vinham rezar diante da imagem, mas também muitas outras pessoas das vizinhanças. A família construiu um oratório no Porto de Itaguaçu, que logo se mostrou pequeno.
A primeira Capela
Por volta de 1734, o vigário de Guaratinguetá construiu uma capela no alto do morro dos Coqueiros, aberta à visitação pública em 26 de julho de 1745.
Visita de Dom Pedro I
Em 20 de abril de 1822, em viagem pelo Vale do Paraíba, Dom Pedro I e sua comitiva visitaram a capela e a imagem.
A Primeira Igreja (Basílica Velha)
Em 1834 foi iniciada a construção de uma igreja maior (a atual Basílica Velha) para acomodar e receber os fiéis que aumentavam significadamente, sendo solenemente inaugurada e benzida em 8 de dezembro de 1888.
Coroa de Ouro e o Manto Azul
Em 6 de novembro de 1888, a princesa Isabel visitou pela segunda vez a basílica e ofertou à santa, em pagamento de uma promessa (feita em sua primeira visita, em 08 de dezembro de 1868), uma coroa de ouro cravejada de diamantes e rubis, juntamente com um manto azul, ricamente adornado.
Chegada dos Missionários Redentoristas
Em 28 de outubro de 1894, chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas, para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da imagem para rezar com a Senhora "Aparecida" das águas.
Coroação da Imagem
A coroa doada pela Princesa Isabel.A 8 de setembro de 1904, a imagem foi coroada com a riquíssima coroa doada pela Princesa Isabel e portando o manto anil, bordado em ouro e pedrarias, símbolos de sua realeza e patrono. A celebração solene foi dirigida por D. José Camargo Barros, com a presença do Núncio Apostólico, muitos bispos, o Presidente da República Rodrigues Alves e numeroso povo. Depois da coroação o Santo Padre concedeu ao santuário de Aparecida mais outros favores: Ofício e missa própria de Nossa Senhora Aparecida, e indulgências para os romeiros que vêm em peregrinação ao Santuário.
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Homenagem a Você Criança
Você criança,
que vive a correr,
é a promessa
que vai acontecer...
é a esperança
do que poderíamos ser...
é a inocência
que deveríamos ter...
Você criança, de qualquer idade,
vivendo entre o sonho e a realidade
espargem pelas ruas da cidade,
suas lições de amor e de simplicidade!
Criança que brinca,
corre, pula e grita
mostra ao mundo,
como se deve viver
cada momento, feliz,
como quem acredita
em um mundo melhor
que ainda vai haver!
Você é como uma raio de luz
a iluminar os nossos caminhos,
assemelhando-se ao Menino Jesus,
encanta-nos com todo teu carinho!
Você é a criança,
que um dia vai crescer!
É a promessa,
que vai se realizar!
É a esperança
da humanidade se entender!
É a realidade
que o adulto precisa ver...
e também aprender a ser...
Rosana Pinheiro dos Santos
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