10.3.11

A MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

A CRIANÇA E A MATEMÁTICA

As noções matemáticas (contagem, relações quantitativas e espaciais etc.) são construídas pelas crianças a partir das experiências proporcionadas pelas interações com o meio, pelo intercâmbio com outras pessoas que possuem interesses, conhecimentos e necessidades que podem ser compartilhados. As crianças têm e podem ter várias experiências com o universo matemático e outros que lhes permitem fazer descobertas, tecer relações, organizar o pensamento, o raciocínio lógico, situar-se e localizar-se espacialmente. Configura-se desse modo um quadro inicial de referências lógico-matemáticas que requerem outras, que podem ser ampliadas. São manifestações de competências, de aprendizagem advindas de processos informais, da relação individual e cooperativa da criança em diversos ambientes e situações de diferentes naturezas, sobre as quais não se tem planejamento e controle. Entretanto, a continuidade da aprendizagem matemática não dispensa a intencionalidade e o planejamento. Reconhecer a potencialidade e a adequação de uma dada situação para a aprendizagem, tecer comentários, formular perguntas, suscitar desafios, incentivar a verbalização pela criança etc., são atitudes indispensáveis do adulto. Representam vias a partir das quais as crianças elaboram o conhecimento em geral e o conhecimento matemático em particular.


Deve-se considerar o rápido e intenso processo de mudança vivido pelas crianças nessa faixa etária. Elas apresentam possibilidades de estabelecer vários tipos de relação (comparação, expressão de quantidade), representações mentais, gestuais e indagações, deslocamentos no espaço.

Diversas ações intervêm na construção dos conhecimentos matemáticos, como recitar a seu modo a seqüência numérica, fazer comparações entre quantidades e entre notações numéricas e localizar-se espacialmente. Essas ações ocorrem fundamentalmente no convívio social e no contato das crianças com histórias, contos, músicas, jogos, brincadeiras etc.

As respostas de crianças pequenas a perguntas de adultos que contenham a palavra “quantos?” podem ser aleatoriamente “três”, “cinco”, para se referir a uma suposta quantidade. O mesmo ocorre às perguntas que contenham “quando?”. Nesse caso, respostas como “terça-feira” para indicar um dia qualquer ou “amanhã” no lugar de “ontem” são freqüentes. Da mesma forma, uma criança pequena pode perguntar “quanto eu custo?” ao subir na balança, no lugar de “quanto eu peso?”. Esses são exemplos de respostas e perguntas não muito precisas, mas que já revelam algum discernimento sobre o sentido de tempo e quantidade. São indicadores da permanente busca das crianças em construir significados, em aprender e compreender o mundo.

À medida que crescem, as crianças conquistam maior autonomia e conseguem levar adiante, por um tempo maior, ações que tenham uma finalidade, entre elas atividades e jogos. As crianças conseguem formular questões mais elaboradas, aprendem a trabalhar diante de um problema, desenvolvem estratégias, criam ou mudam regra de jogos, revisam o que fizeram e discutem entre pares as diferentes propostas.



OBJETIVOS

Crianças de zero a três anos

A abordagem da Matemática na educação infantil tem como finalidade proporcionar oportunidades para que as crianças desenvolvam a capacidade de:

• estabelecer aproximações a algumas noções matemáticas presentes no seu cotidiano, como contagem, relações espaciais etc.


Crianças de quatro a seis anos

Para esta fase, o objetivo é aprofundar e ampliar o trabalho para a faixa etária de zero a três, garantindo, ainda, oportunidades para que sejam capazes de:

• reconhecer e valorizar os números, as operações numéricas, as contagens orais e as noções espaciais como ferramentas necessárias no seu cotidiano;

• comunicar idéias matemáticas, hipóteses, processos utilizados e resultados encontrados em situações-problema relativas a quantidades, espaço físico e medida, utilizando a linguagem

oral e a linguagem matemática;

• ter confiança em suas próprias estratégias e na sua capacidade para lidar com situações matemáticas novas, utilizando seus conhecimentos prévios.



CONTEÚDOS

A seleção e a organização dos conteúdos matemáticos representam um passo importante no planejamento da aprendizagem e devem considerar os conhecimentos prévios e as possibilidades cognitivas das crianças para ampliá-los. Para tanto, deve-se levar em conta que:

• aprender matemática é um processo contínuo de abstração no qual as crianças atribuem significados e estabelecem relações com base nas observações, experiências e ações que fazem, desde cedo, sobre elementos do seu ambiente físico e sociocultural;

• a construção de competências matemáticas pela criança ocorre simultaneamente ao desenvolvimento de inúmeras outras de naturezas diferentes e igualmente importantes, tais como comunicar-se oralmente, desenhar, ler, escrever, movimentar-se, cantar etc.


Os domínios sobre os quais as crianças de zero a seis anos fazem suas primeiras incursões e expressam idéias matemáticas elementares dizem respeito a conceitos aritméticos e espaciais.

Propõe-se a abordagem desses conteúdos de forma não simplificada, tal como aparecem nas práticas sociais. Se por um lado, isso implica trabalhar com conteúdos complexos, por outro lado, traz implícita a idéia de que a criança vai construir seu conhecimento matemático por meio de sucessivas reorganizações ao longo da sua vida.

Complexidade e provisoriedade são, portanto, inseparáveis, pois o trabalho didático deve necessariamente levar em conta tanto a natureza do objeto de conhecimento como o processo pelo qual as crianças passam ao construí-lo.


Crianças de zero a três anos

• Utilização da contagem oral, de noções de quantidade, de tempo e de espaço em jogos, brincadeiras e músicas junto com o professor e nos diversos contextos nos quais as crianças

reconheçam essa utilização como necessária.

• Manipulação e exploração de objetos e brinquedos, em situações organizadas de forma a existirem quantidades individuais suficientes para que cada criança possa descobrir as características e propriedades principais e suas possibilidades associativas: empilhar, rolar, transvasar, encaixar etc.



* fonte: Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, MEC

Veja mais em: http://revistaescola.abril.com.br/matematica/fundamentos/pensar-matematico-428559.shtml

Esperando sempre o melhor!


Hoje vou apagar do meu calendário dois dias:

Ontem e amanhã!

Ontem foi para aprender!

Amanhã será uma consequência do que posso fazer hoje...

Hoje enfrentarei a vida com a convicção de que este dia nunca mais retornará.

Hoje é a última oportunidade que tenho de viver intensamente...

Hoje terei coragem para não deixar passar as oportunidades que se apresentam, que são as minhas chances de triunfar!

Hoje vencerei cada obstáculo que surgir no meu caminho!

Resistirei ao pessimismo e conquistarei o mundo com um sorriso...

Com uma atitude positiva...



Hoje usarei o tempo para ser feliz!

Se você carimbar em si mesmo a ideia de que as coisas são difíceis, provavelmente elas serão.

Quando se repete continuamente 'eu não posso' ou 'eu não vou conseguir', as chances de que isso realmente aconteça são bem grandes. portanto, para permanecer longe da influência dos comentários e visões pessimistas dos outros, ative o seu potencial otimista.

Uma pequena chama em uma sala escura é muito mais forte do que toda a escuridão.


8.3.11

08 de Março - Dia Internacional da Mulher


As mulheres estão galgando cada vez mais o poder, mas o que adianta se milhares delas ainda continuam sem direito a vida, a maternidade, ao convívio familiar, ao trabalho e na política.


O Brasil tem hoje uma das mulheres mais poderosas do mundo a Presidenta DilmaVana Roussef eleita em outubro de 2010, outras mulheres poderosas são: Ângela Merkel Primeira Ministra da Alemanha, Cristina Kirchner Presidenta da Argentina, Laura Chinchilla primeira presidenta da Costa Rica, Hillary Clinton Secretária de Estado dos Estados Unidos, além de outras importantes como:Marina Silva, Michelle Bachelet primeira mulher a governar o Chile, na Libéria Ellen Sirleaf que, em 2005, se tornou a primeira mulher eleita presidente de um país africano.

O Dia Internacional da Mulher é um marco na história contemporânea, que reafirma to- das as metas alcançadas pelas mulheres, mas surgem dúvidas sobre a origem do dia. Jornais e artigos de instituições de ensino superior do Brasil e de outros países da América Latina, além de órgãos da imprensa tem dado espaço para divulgação desses estudos que questionam a conhecida data.

Segundo a versão mais difundida sobre a origem do Dia Internacional da Mulher, esta data seria uma homenagem às operárias mortas num incêndio que teria ocorrido numa fábrica têxtil de Nova York, em 1857.

Mas para pesquisadores como Vito Giannotti, Naumi Vasconcelos, Dolores Farias e Eva Blay, a "verdadeira" história do 08 de março é outra e a alegada tragédia de 1857, quando 129 operárias teriam sido queimadas vivas, não passa de uma ficção.

Em 1982, as pesquisadoras francesas Liliane Kandel e Françoise Picq demonstraram que a famosa greve feminina de 1857, onde estaria a origem do dia 08 de Março, pura e simplesmente não aconteceu, não vem noticiada nem mencionada em qualquer jornal norte-americano, mas todos os anos milhares de órgãos de comunicação social contam a história como sendo verdadeira.

A origem do Dia Internacional da Mulher insere-se em um contexto histórico e ideológico muito concreto. Buscando na história sobre o universo feminino, foi somente a partir da Revolução Francesa, em 1789, que as mulheres passaram a atuar na sociedade de forma mais significativa, reivindicando melhoria nas condições de vida e de trabalho, maior participação política, acesso à instrução e à igualdade de direitos entre os sexos.

Em 1791 a jornalista, ativista francesa Olympe de Gouges escreveu o panfleto Declaração dos direitos da mulher e da cidadã, um modelo feminino e provocador da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789. Nele ela conclama as mulheres à ação – “Ó, mulheres! Mulheres, quando deixareis vós de ser cegas?”, numa crítica à desigualdade entre os sexos. Olympe foi julgada e condenada à guilhotina.

Em 1907 a ativista alemã Clara Zetkin encabeçou a realização do I Congresso de Mu- lheres Socialistas, ocorrido na Alemanha, o que impulsionou definitivamente a partici- pação das mulheres nas questões políticas e contribuiu para as primeiras conquistas da mulher operária.

Em 08 de março de 1910, por proposição da própria Clara na II Conferência Internacio- nal das Mulheres, realizada na Dinamarca, foi aprovada a criação do Dia Internacional da Mulher, o que só foi oficializado pela ONU como Dia Internacional em 1975.

A situação em relação à mulher, no geral teve progresso, mas em diversas regiões do planeta encontramos ainda situações de intolerância e descrédito, como em países do Oriente Médio, da África e Sudeste Asiático onde alguns grupos étnicos praticam a mutilação genital feminina, ou seja, a retirada total ou parcial dos órgãos sexuais. Segundo a ONU a incidência de mutilação feminina caiu nos últimos anos no mundo, mas as estimativas da Organização indicam que entre 120 milhões e 140 milhões de meninas e mulheres foram submetidas a esta prática dolorosa e perigosa que é alimentada por preconceitos sociais e religiosos.

Ainda é prevalente na Índia o costume do dote, e muitas famílias não conseguem pagar dote para casar várias filhas, por isso os indianos preferem filhos do sexo masculino.

A Anistia Internacional calcula que cerca de 5 mil mulheres são mortas anualmente na Índia em disputas familiares por dotes de noivas

Em seu livro, “The Argumentative Indian”, o economista indiano Amartya Sen, vencedor do Nobel de Economia de 1998 calcula, baseado em várias pesquisas, que exista um déficit de mais de 100 milhões de mulheres na Índia e China, países que mais praticam esses abortos seletivos.

Em Uganda, na África, a lei reconhece ao homem o direito de bater na mulher.

Na América Latina e Caribe, a violência doméstica atinge entre 25% a 50% das mulheres.

O Brasil encontra-se entre os países do mundo que mais exportam mulheres para o mercado exterior da prostituição. Mulheres são levadas clandestinamente, iludidas com promessas de emprego e bons salários.

Desde 1999, a Organização das Nações Unidas (ONU) proclamou que 25 de Novembro o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres. O dia 25 de novembro foi escolhido para destacar o brutal assassinato das irmãs Mirabal (Patria, Minerva e Maria Teresa, conhecidas como “Las Mariposas”), opositoras da ditadura de Rafael Leônidas Trujillo, na República Dominicana, em 25 de novembro de 1960.

Colocar em dúvida ou derrubar o mito de origem da data 8 de Março não implica na desvalorização do significado histórico que este adquiriu, mas sim, significa enriquecer a comemoração desse dia com a retomada de seu sentido original - a igualdade em seus direitos e deveres.

Afinal o mundo pertence as mulheres.



Professor Ruzel Costa leciona na Faculdade Faro, Colégio Objetivo, Escola de Ensino Fundamental e Médio Ênio dos Santos Pinheiro e Colégio Interação-Geo de Rondonia.
http://www.rondoniaovivo.com/noticias

7.3.11

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