2.6.11

Salas Multifuncionais ampliam o trabalho de inclusão do Cepei

O Atendimento Educacional Especializado (AEE) oferecido aos alunos da Rede Pública Municipal de Ensino de Itabuna está dando um passo muito importante para sua consolidação. Neste mês de maio, em parceria com o Ministério da Educação (MEC), a Prefeitura de Itabuna está implantando as primeiras Salas de Recursos Multifuncionais em cinco escolas municipais.

Com isso, Itabuna passa a ser o primeiro município no Sul da Bahia a contar com este tipo de recurso para o aperfeiçoamento do Programa de Educação Inclusiva, desenvolvido pela Secretaria da Educação (SEC), através do Centro Psicopedagógico da Educação Inclusiva (Cepei). Até o final do próximo semestre, no total, serão instaladas 17 Salas Multifuncionais do Tipo I e II, constituídas de equipamentos, mobiliários e materiais didáticos e pedagógicos necessários para o Atendimento Especializado aos alunos que possuem deficiência intelectual, auditiva, visual, dificuldade e/ou distúrbios de aprendizagem.

As Salas também estarão aptas ao AEE para aqueles com impedimentos de longo prazo de natureza física, intelectual ou sensorial que podem ter obstruída/dificultada sua participação plena e efetiva na sociedade diante de barreiras que esta lhes impõe, ao interagirem em igualdade de condições com as demais pessoas (ONU, 2006).

Segundo a assessora Psicopedagógica da SEC, Milene Dantas, até o final deste mês, estará em funcionamento a Sala de Recursos Multifuncionais do Centro de Atenção Integral à Criança – Caic Jorge Amado, no bairro Jardim Primavera; da Escola Municipal Dom Ceslau Stanula, no bairro Maria Pinheiro; do Grupo Escolar Pedro Lemos, localizada no bairro Lomanto Júnior; da Escola Municipal Frederico Smith, no bairro Urbis IV; e da Escola Jorge Ribeiro Carrilho, no bairro Santo Antonio.

Nas Salas do Tipo I estarão disponíveis 33 equipamentos, dentre eles, computadores com suporte de teclados com colméia, mouse óptico, lap top, impressoras laser, Alfabeto Braille, dominó e memória tátil, bem como lupas eletrônicas e manuais. Nas Salas Tipo II, além dos 33 itens, estarão disponíveis ainda outros nove específicos para o atendimento de alunos com deficiência visual, a exemplo de impressora Braille de pequeno porte, máquina de datilografia Braille, reglete de mesa, soroban, globo terrestre tátil e calculadora sonora.

Atendimento


Para cumprir a sua função de oferecer o Atendimento Educacional Especializado, complementar ou suplementar à escolarização aos alunos com deficiência matriculados nas classes comuns do ensino regular, as atividades na Sala de Recursos Multifuncionais são oferecidas aos estudantes em turno oposto ao da aula normal. De acordo com Milene Dantas, atualmente na Rede Municipal de Ensino de Itabuna estimasse que 20% dos alunos matriculados são deficientes.

“Este atendimento é um direito do aluno com necessidades educacionais especiais, inclusive, estão preconizados na Constituição Federal de 1988 e assegurados na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB)”, elucida Milene. Ela acrescenta que as Diretrizes (MEC/SEESP 2011), em seu artigo 2º, estabelecem que: os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas organizar-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais.

“Neste sentido, é que afirmamos o avanço significativo nas políticas públicas educacionais implementadas pela Prefeitura de Itabuna, não somente visando garantir o acesso das pessoas com necessidades educacionais especiais, através da matrícula, mas também de assegurar a sua permanência e, sobretudo, o seu sucesso que é o aprendizado”, ressalta Milene.

Com as Salas de Recursos Multifuncionais, argumenta Milene, o Atendimento Educacional Especializado estará mais próximo da escola, do professor da classe regular e da família dos alunos. A assessora psicopedagógica da SEC observa que nas Salas Multifuncionais, os estudantes terão o mesmo atendimento oferecido pelo Cepei.

Profissionais especializados

Para isto, a SEC está disponibilizando para cada escola que dispõe deste equipamento um profissional da Rede graduado em Pedagogia e especializado em Psicopedagogia. As atribuições do professor da Sala de Recursos Multifuncionais é de identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, atividades, recursos pedagógicos de acessibilidade e estratégias, considerando as necessidades específicas dos alunos de forma a construir um plano de atuação especifico para cada aluno.

É este o caso da professora Maria José Dias Lima, da Escola Municipal Jorge Ribeiro Carrilho, que está disponível para o atendimento de até 20 alunos. A educadora, além da especialização, participou com outros professores do curso de extensão oferecido pelo MEC, através da Plataforma Freire. Maria José destaca que a Sala Multifuncional é um equipamento que irá proporcionar uma maior interação entre o professor e o aluno com necessidades educacionais especiais, com o atendimento individualizado.

“Com isso, estaremos potencializando as habilidades destes alunos para que eles possam ter melhor rendimento em sala de aula, junto aos demais colegas de classe”, frisa a professora. Ela ressalta que o atendimento diferenciado também irá permitir um trabalho mais focado na deficiência de cada aluno, além de permitir um contato mais próximo com o professor que trabalha com o aluno em sala de aula.

O trabalho dos professores das Salas de Recursos Multifuncionais é acompanhado de perto por duas coordenadoras pedagógicas especializadas designadas pela SEC – Jamille Bomfim e Danielle Martins -, que são responsáveis pelo planejamento semanal de todas as atividades. As próximas Salas Multifuncionais serão instaladas nas seguintes unidades escolares: Instituto Municipal de Educação Aziz Maron (Imeam), Escola Ação e Cidadania, Educandário Isa Brito, Escola José Oduque Teixeira, Escola Municipal Flávio Simões, Lar Fabiano de Cristo, Escola Norma Vídero, Escola José, (do meio rural), Escola Lúcia Oliveira, Escola Brasília Baraúna, Ciso e Escola Municipal Lourival Oliveira



do site da PMI

1.6.11

Olimpíada de matemática

 Estudantes de escolas públicas representarão o Brasil em Amsterdã

 Apaixonados por matemática e colecionadores de medalhas de ouro desde o ensino fundamental, Maria Clara, Henrique e André, estudantes de escolas públicas de Belo Horizonte e Pirajuba (MG) e de Brasília, vão representar o Brasil na Olimpíada Internacional de Matemática, em Amsterdã, Holanda, de 16 a 24 de julho. Esses estudantes ganharam medalhas de ouro na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), em 2010.


Completam a equipe brasileira na competição três estudantes de escolas particulares, medalhistas de ouro na Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) — Deborah Barbosa Alves, de São Paulo; Gustavo Lisboa Empinotti, de Florianópolis, e João Lucas Camelo Sá, de Fortaleza. Na olimpíada internacional, cada país pode enviar seis alunos do ensino médio. Estudantes de aproximadamente 100 nações participam da olimpíada.

Maria Clara Mendes Silva, 16 anos, cursa a terceira série do ensino médio noturno na Escola Estadual Coronel Oscar Castro, em Pirajuba, no Triângulo Mineiro. Ela espera representar bem o país em Amsterdã e trazer medalha. A estudante participa de competições desde o quinto ano do ensino fundamental e tem na matemática seu tema de interesse. Entre suas conquistas estão seis medalhas de ouro na Obmep; duas de ouro, uma de prata e uma de bronze na OBM. Maria Clara também já escolheu a matemática como o curso de graduação que pretende fazer.

Henrique Gasparini Fiúza do Nascimento, 15 anos, e André Macieira Braga Costa, 16, também são alunos de escolas públicas e cursam o segundo ano do ensino médio. Henrique, no Colégio Militar de Brasília; André, no Colégio Militar de Belo Horizonte. O estudante brasiliense participa da Obmep desde 2005 e já conquistou seis medalhas de ouro. Na OBM, foi medalha de prata em 2010. Quando concluir o ensino médio, pretende cursar engenharia. André vai optar por engenharia ou física.

Talento — Para o coordenador do Programa Especial para Competições Internacionais da Obmep, Paulo Rodrigues, o fato de o Brasil ter 50% de seus representantes na Olimpíada Internacional de Matemática oriundos de escolas públicas é uma vitória. Ele ressalta que em escolas particulares, especialmente do Ceará, São Paulo e Rio de Janeiro, há programas especiais de preparação dos alunos para a OBM, o que não ocorre na rede pública. “Os que se destacam nas escolas públicas são alunos muito talentosos”, afirma.

Podem participam da seleção para a olimpíada internacional todos os estudantes que estejam cursando o ensino médio e tenham conquistado medalhas de ouro, prata ou bronze na OBM no ano interior ao do evento internacional. A seletiva compreende a participação dos alunos na semana olimpica da OBM, que acontece em janeiro, onde fazem exercícios e testes. Os seis candidatos mais bem classificados representam o país no exterior.

De 1979, quando estudantes brasileiros começaram participar da Olimpíada Internacional de Matemática, a 2009, o país ganhou sete medalhas de ouro e 23 de prata. Em 2009, em Bremem, Alemanha, os brasileiros trouxeram uma medalha de ouro, três de prata e duas de bronze. Em 2010, em Astana, capital do Cazaquistão, foram duas medalhas de prata, uma de bronze e três menções honrosas.

As escolas públicas têm prazo até a próxima sexta-feira, 3 de junho, para fazer a inscrição de estudantes na 7ª edição da Obmep. A competição é desenvolvida em três níveis:

Nível 1 — alunos matriculados no sexto ou sétimo ano do ensino fundamental, no ano letivo correspondente ao da realização das provas.

Nível 2 — alunos matriculados no oitavo ou nono ano do ensino fundamental, no ano letivo correspondente ao da realização das provas.

Nível 3 – alunos matriculados em qualquer série do ensino médio, no ano letivo correspondente ao da realização das provas.



texto de Ionice Lorenzoni do site do MEC
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=16678

31.5.11

Formação de Leitores

Itabuna é o 35º  município a receber o ATARDE Educação



A cidade de Itabuna tornou-se, na noite de ontem, o 35º município parceiro do Programa  ATARDE Educação. O lançamento contou com a presença do diretor-geral do jornal A Tarde, Edivaldo Boaventura, e do secretário de educação local Gustavo Lisboa, além de professores e gestores.
Segundo o secretário, o programa atenderá, em Itabuna, aos professores do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) e estará presente em 33 escolas, atingindo um público de cerca de 3 mil pessoas.

Hoje pela manhã aconteceu uma oficina, sob a coordenação da pedagoga do jornal A Tarde, Georgia Oliveira, sobre a utilização pedagógica do jornal na sala de aula. A oficina teve a duração de quatro horas, com direito a certificado de participação a todos os professores e gestores presentes ao evento.

com texto de Luan Santos direto do jornal  e complemento de Bete Almeida

Haddad: críticos de livro polêmico adotam viés fascista

Os críticos do livro "Por uma vida melhor", que defende que a fala popular - inclusive com seus erros gramaticais - é válida na tentativa de estabelecer comunicação, adotam uma postura fascista, disse na manhã de hoje o ministro da Educação, Fernando Haddad.

"Há uma diferença entre o Hitler e o Stalin que precisa ser devidamente registrada. Ambos fuzilavam seus inimigos, mas o Stalin lia os livros antes de fuzilá-los. Ele lia os livros, essa é a grande diferença. Estamos vivendo, portanto, uma pequena involução, estamos saindo de uma situação stalinista e agora adotando uma postura mais de viés fascista, que é criticar um livro sem ler", afirmou Haddad, durante audiência da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado.

Uma comissão formada por professores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) aprovou o livro "Por uma Vida Melhor", da Coleção Viver e Aprender. O livro, que chegou a cerca de 484 mil alunos de todo o País, defende que a forma de falar não precisa necessariamente seguir a norma culta. "Você pode estar se perguntando: Mas eu posso falar os livro? Claro que pode", diz um trecho.

O livro lembra que, caso deixem de usar a norma culta, os alunos podem sofrer "preconceito linguístico". "Fique atento porque, dependendo da situação, você corre o risco de ser vítima de preconceito linguístico. Muita gente diz o que se deve e o que não se deve falar e escrever, tomando as regras estabelecidas para a norma culta como padrão de correção de todas as formas linguísticas".

A Defensoria Pública da União no Distrito Federal entrou com ação pedindo que os exemplares sejam recolhidos das escolas públicas.

direto do site http://www.atarde.com.br/brasil/noticia.jsf?id=5729459

29.5.11

FESTA NO FLÁVIO SIMÕES


O Flávio Simões esteve em festa esse final de semana, com a comemoração do dia das Mães da escola.
Como acontece todos os anos, o Flávio se enfeitou para recepcionar com carinho as mães de nossos alunos.


recepção



mesa com os sachês de lembrança

Seguindo uma programação préviamente estabelecida, onde tivemos, além da fala inicial da direção da escola na figura de Cileudy Nunes, apresentações musicais e uma palestra que enfocou a função e o dever da mãe.

o ambiente antes da chegada das mães


 
Alguns alunos, representando todos os filhos das mães presentes, apresentaram um número de dança belíssimo e uma encenação teatral.


último ensaio antes da apresentação

Criando o clímax da festa, as mães receberam presentes e degustaram um saboroso jantar.






Projeto de Leitura

Powered by emaze
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

© 2009 - 2013 - Blog do FLÁVIO SIMÕES .



Todos os direitos reservados



Hospedagem: http://www.blogspot.com/



Site desenvolvido por Bete Almeida.