31.3.10

FELIZ PÁSCOA EM OUTRAS LÍNGUAS...

Na Tchecoslováquia

VESELE VANOCE



Na Alemanha

SCHÖNE OSTERN



Na Itália

BUONA PASQUA



No Laos

SOUK SAN VAN EASTER



Na Macedônia

SREKEN VELIGDEN



Em Inglês

HAPPY EASTER



Na França

JOYEUSES PÂQUES



Na Grécia

KALO PASKA



Na China

FOUAI HWO GIE QUAI LE



Em árabe

EID-FOSS'H MUBARAK



Na Croácia

SRETUN USKS



Feliz Páscoa amigos......

MENSAGEM SOBRE A PÁSCOA

Celebre a Páscoa com alegria!

Ela traz esperança

e é símbolo de mudança,

liberdade e vida.

Na Páscoa, o povo israelita

passou da escravidão à liberdade

e Jesus, pela ressurreição,

passou da morte para a eternidade...



Quero uma Páscoa no meu país,

pois com ela temos vida plena.

A justiça social prevalece;

a impunidade deixa de existir;

o idoso não padece na fila do INSS;

a criança não vai para a rua ou Febem;

o negro não é discriminado

e o índio tem de volta suas terras...



Quero uma Páscoa no meu país,

para o salário ser bem mais real;

a corrupção ser investigada

e eliminada.



Só assim o pobre não precisará

ser nenhum artista

para ter direito a moradia,

escola e o pão de cada dia...



Quero uma Páscoa no meu país,

para o óleo não destruir o verde;

a Saúde não amarelar;

a poluição não esconder o azul

e o branco significar que temos união

e uma imensa paz em cada coração...



Autor: Odilon Massalar Chaves

MEDITANDO

Sou do tempo em que ainda se faziam visitas. Lembro-me de minha mãe mandando a gente caprichar no banho porque a família toda iria visitar algum conhecido. Íamos todos juntos, família grande, todo mundo a pé. Geralmente, à noite.

Ninguém avisava nada, o costume era chegar de paraquedas mesmo. E os donos da casa recebiam alegres a visita. Aos poucos, os moradores iam se apresentando, um por um.

– Olha o compadre aqui, garoto! Cumprimenta a comadre.

E o garoto apertava a mão do meu pai, da minha mãe, a minha mão e a mão dos meus irmãos. Aí chegava outro menino. Repetia-se toda a diplomacia.

– Mas vamos nos assentar, gente. Que surpresa agradável!

A conversa rolava solta na sala. Meu pai conversando com o compadre e minha mãe de papo com a comadre. Eu e meus irmãos ficávamos assentados todos num mesmo sofá, entreolhando-nos e olhando a casa do tal compadre. Retratos na parede, duas imagens de santos numa cantoneira, flores na mesinha de centro… casa singela e acolhedora. A nossa também era assim.

Também eram assim as visitas, singelas e acolhedoras. Tão acolhedoras que era também costume servir um bom café aos visitantes. Como um anjo benfazejo, surgia alguém lá da cozinha – geralmente uma das filhas – e dizia:

– Gente, vem aqui pra dentro que o café está na mesa.

Tratava-se de uma metonímia gastronômica. O café era apenas uma parte: pães, bolo, broas, queijo fresco, manteiga, biscoitos, leite… tudo sobre a mesa.

Juntava todo mundo e as piadas pipocavam. As gargalhadas também. Pra que televisão? Pra que rua? Pra que droga? A vida estava ali, no riso, no café, na conversa, no abraço, na esperança… Era a vida respingando eternidade nos momentos que acabam…. era a vida transbordando simplicidade, alegria e amizade…

Quando saíamos, os donos da casa ficavam à porta até que virássemos a esquina. Ainda nos acenávamos. E voltávamos para casa, caminhada muitas vezes longa, sem carro, mas com o coração aquecido pela ternura e pela acolhida. Era assim também lá em casa. Recebíamos as visitas com o coração em festa.. A mesma alegria se repetia. Quando iam embora, também ficávamos, a família toda, à porta. Olhávamos, olhávamos… até que sumissem no horizonte da noite.

O tempo passou e me formei em solidão. Tive bons professores: televisão, vídeo, DVD, e-mail… Cada um na sua e ninguém na de ninguém. Não se recebe mais em casa. Agora a gente combina encontros com os amigos fora de casa:

– Vamos marcar uma saída!..

– ninguém quer entrar mais.

Assim, as casas vão se transformando em túmulos sem epitáfios, que escondem mortos anônimos e possibilidades enterradas. Cemitério urbano, onde perambulam zumbis e fantasmas mais assustados que assustadores.

Casas trancadas. Pra que abrir? O ladrão pode entrar e roubar a lembrança do café, dos pães, do bolo, das broas, do queijo fresco, da manteiga, dos biscoitos do leite…

Que saudade do compadre e da comadre!



José Antonio Oliveira de Resende

Professor de Prática de Ensino, do Departamento de Letras, Artes e Cultura,

da Universidade Federal de São João del-Rei

Itabuna 100 Anos

A UESC – Universidade Estadual de Santa Cruz – lançou, nesta terça-feira, dia 30, na quadra do Colégio AFI, às 19 horas, em Itabuna, o Projeto do Centenário, com a participação de alunos, pais, professores e autoridades. Entre as atividades proposta, está o Projeto “Itabuna: Olhares de um Século”, destinado a empreender ações voltadas para as comemorações da data magna.



Os projetos idealizados para comemorar o centenário de Itabuna serão coordenados pela Comissão criada por designação do reitor Antonio Joaquim Bastos da Silva e presidida pela professora doutora Janete Ruiz de Macedo, diretora do Departamento de Filosofia e Ciências Humanas (DFCH). Dentre eles, o Projeto “Itabuna: Olhares de um Século”, a ser realizado através de parceria inédita com o Colégio Ação Fraternal de Itabuna (AFI), a partir de iniciativa do professor de História, Cláudio Zumaeta.

“Itabuna: Olhares de um Século” vai promover pesquisas com os alunos destinadas à preservação, registro e ampliação da História da cidade, através dos “olhares” (dos sentimentos e afetividades). Pretende-se que os alunos fotografem o patrimônio cultural da Cidade, inserindo-se naqueles registros que comporão a história dos próximos anos do Município, com o objetivo de confeccionar um livro-postal com imagens e textos realizados pelos discentes. O Projeto se divide em quatro eixos temáticos Cultura, Sociedade, Economia e Cotidiano, havendo ainda espaço para contribuições da comunidade e, especialmente, dos olégios públicos e particulares.

De maneira geral, o Projeto “Itabuna: Olhares de um Século” se incorporou a outros que serão coordenados pela UESC ao longo deste ano. A preocupação maior das ações empreendidas para o Centenário é possibilitar um grande fluxo de informações referentes à emancipação de Itabuna, de maneira pedagógica e multidisciplinar, integrando toda a comunidade nos eventos comemorativos pela data, evidenciando a educação cidadã. A UESC propõe também a criação de um banco de dados permanente (Blog do Centenário), que concentre todas as ações comemorativas do evento.

O Projeto “Itabuna: Olhares de um Século” incorpora-se à outras ações previstas pela UESC, como por exemplo: lançamento do livro Jequitibá de Tabocas; exposição do Cinquentenário; aulas itinerantes para todas as escolas que solicitarem à Universidade; seminários sobre a historiografia de Itabuna; vídeo “Perambulando na História”; projeto Praça na Praça; Leitura vai à Praça; o Calendário do Centenário; MiniCiclos de Estudos Itabunenses; a Cidade em Cartaz e. a produção de artigos científicos, e Contos e Vídeos (Ensino Médio) a serem coordenados pelo professor mestre Charles Nascimento de Sá.

A iniciativa da UESC, em parceria com o Colégio AFI, estende-se a toda comunidade e conta com o apoio da Prefeitura Municipal, através dos secretários municipais de Comunicação e Articulação Estratrégica, Wlamir Rosário; de Educação, professor Gustavo Lisboa, e de Indústria e Comércio, Carlos Leahy, além do apoio da CEPLAC, representada pelo Superintendente Regional, Antonio Zózimo

Direto da UESC

Projeto de Leitura

Powered by emaze
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

© 2009 - 2013 - Blog do FLÁVIO SIMÕES .



Todos os direitos reservados



Hospedagem: http://www.blogspot.com/



Site desenvolvido por Bete Almeida.