18.11.10

Professor



Homenagem ao professor Landoaldo

 

A você, que nos orientou e nos ensinou  a viver a vida com dignidade, não bastaria um obrigado. A você, que iluminou os caminhos obscuros com afeto e dedicação para que os trilhássemos sem medo e cheios de esperanças, não bastaria um muito obrigado. A você, que se doou inteiro para que realizássemos nossos sonhos,  não bastaria dizer que não temos palavras para agradecer tudo isso. Mas é o que nos acontece agora, quando procuramos arduamente uma forma verbal de exprimir uma emoção ímpar. Uma emoção que jamais será  traduzida por palavras.
Nosso reconhecimento por sua dedicação e perseverança nos caminhos da educação. Amamos você!

Saudade!

O adeus ao companheiro





Há horas em nossa vida que somos tomados por uma enorme sensação de inutilidade, de vazio. Questionamos o porquê de nossa existência e nada parece fazer sentido. Concentramos nossa atenção no lado mais cruel da vida, aquele que é implacável e a todos afeta indistintamente: As perdas do ser humano.


E mesmo compreendendo que as perdas fazem parte, deixamo-nos abater por elas. E é assim abatidos que deixamos a nossa homenagem ao homem, pai, esposo, amigo e educador Landoaldo Scher Moreira que hoje deixou nosso convívio.

Que Deus conforte os corações de seus familiares.


Fique em Paz!




Reunião com Coordenadores


Aconteceu no NTM, no dia 08 de novembro uma reunião com os Coordenadores da rede municipal das Escolas com LABINE,  com o objetivo de avaliar o Seminário e informar sobre o curso "Coordenando as Tecnologias Educacionais".

O curso, como o nome diz, é voltado para a formação do Coordenador Pedagógico contando com 80 horas de estudo.


O início do curso "Coordenando as Tecnologias Educacionais" , será em  março de 2011.
Aguardem maiores informações no início do ano letivo.

15.11.10

Dia Nacional da Consciência Negra

História do Dia Nacional da Consciência Negra






Esta data foi estabelecida pelo projeto lei número 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003. Foi escolhida a data de 20 de novembro, pois foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.

A homenagem a Zumbi foi mais do que justa, pois este personagem histórico representou a luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil Colonial. Ele morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade. Os quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e também um forma coletiva de manutenção da cultura africana aqui no Brasil. Zumbi lutou até a morte por esta cultura e pela liberdade do seu povo.


Importância da Data


A criação desta data foi importante, pois serve como um momento de conscientização e reflexão sobre a importância da cultura e do povo africano na formação da cultura nacional. Os negros africanos colaboraram muito, durante nossa história, nos aspectos políticos, sociais, gastronômicos e religiosos de nosso país. É um dia que devemos comemorar nas escolas, nos espaços culturais e em outros locais, valorizando a cultura afro-brasileira.

A abolição da escravatura, de forma oficial, só veio em 1888. Porém, os negros sempre resistiram e lutaram contra a opressão e as injustiças advindas da escravidão.

Vale dizer também que sempre ocorreu uma valorização dos personagens históricos de cor branca. Como se a história do Brasil tivesse sido construída somente pelos europeus e seus descendentes. Imperadores, navegadores, bandeirantes, líderes militares entre outros foram sempre considerados hérois nacionais. Agora temos a valorização de um líder negro em nossa história e, esperamos, que em breve outros personagens históricos de origem africana sejam valorizados por nosso povo e por nossa história. Passos importantes estão sendo tomados neste sentido, pois nas escolas brasileiras já é obrigatória a inclusão de disciplinas e conteúdos que visam estudar a história da África e a cultura afro-brasileira.

14.11.10

Hino da Proclamação da República

Letra do Hino da Proclamação da República


Seja um pálio de luz desdobrado,
Sob a larga amplidão destes céus
Este canto rebel que o passado
Vem remir dos mais torpes labéus.

Seja um hino de glória que fale,
De esperança de um novo porvir,
Com visões de triunfos embale
Quem por ele lutando surgir.

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós
Das lutas, na tempestade
Dá que ouçamos tua voz.

Nós nem cremos que escravos outrora,
Tenha havido em tão nobre país
Hoje o rubro lampejo da aurora,
Acha irmãos, não tiranos hostis.

Somos todos iguais, ao futuro
Saberemos unidos levar,
Nosso augusto estandarte, que puro,
Brilha ovante, da Pátria no altar.

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós
Das lutas, na tempestade
Dá que ouçamos tua voz.

Se é mister que de peitos valentes,
Haja sangue em nosso pendão,
Sangue vivo do herói Tiradentes,
Batizou este audaz pavilhão.

Mensageiro de paz, paz queremos,
É de amor nossa força e poder
Mas da guerra nos transes supremos,
Heis de ver-nos lutar e vencer.

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós
Das lutas, na tempestade
Dá que ouçamos tua voz.


___________________________________________________


Vocabulário

Audaz: corajoso

Augusto: majestoso

Aurora: nascer do sol

Brado: grito

Estandarte: bandeira

Hostis: inimigos

Labéus: desonras

Lampejo: clarão

Louçãos: vistosos

Louros: glórias

Mister: necessário

Outrora: em outro tempo

Ovante: vitoriante

Pálio: manto

Pendão: bandeira

Porvir: tempo futuro

Púrpuras: vermelhos-escuros

Rebel: revoltoso

Régias: reais

Remir: redimir

Rubro: vermelho

Soberbo: orgulhoso

Tiranos: governantes cruéis

Torpes: repugnantes

Transes supremos: momentos decisivos

_______________________________________________


AUTORES DO HINO



José Joaquim de Campos da Costa de Medeiros e Albuquerque


Jornalista abolicionista e republicano, poeta, escritor e teatrólogo brasileiro nascido em Recife, Estado de Pernambuco, autor da letra do Hino da República, fundador da Cadeira n. 22 da Academia Brasileira de Letras, que tem como patrono José Bonifácio, o Moço e também conhecido por sua defesa da regulamentação dos direitos autorais e de uma legislação para os acidentes de trabalho. Filho do médico José Joaquim de Campos de Medeiros e Albuquerque, estudou inicialmente com sua mãe e entrou para o Colégio Pedro II. Acompanhou o pai em viagem para a Europa (1880) e estudou na Escola Acadêmica de Lisboa (1880-1884). De volta ao Rio de Janeiro, cursou História Natural com Emílio Goeldi e foi aluno particular de Sílvio Romero. Trabalhando como professor primário adjunto, entrou em contato com os escritores e poetas da época, como Paula Ney e Pardal Mallet, e estreou na literatura publicando o livro de poesias Pecados e canções da decadência (1889), em que revelou conhecimento da estética simbolista. Ocupou a Secretaria Geral da ABL (1899-1917) e foi autor da primeira reforma ortográfica ali promovida. Como jornalista no Rio de Janeiro, fundou os jornais O Clarim e O Fígaro, colaborou na Gazeta de Notícias e em jornais de Buenos Aires e Paris. Teve um período de exílio na Europa (1910-1916), por combater a candidatura do marechal Hermes da Fonseca e, na volta foi deputado federal por Pernambuco e pelo Distrito Federal e senador por Pernambuco. Dirigiu o Colégio Pedro II, a instrução pública do Distrito Federal e o Ministério do Interior e morreu no Rio de Janeiro. Dizia ter sido o autor da idéia da fundação da Academia Brasileira de Letras, mais tarde realizada por Lúcio de Mendonça com a colaboração de alguns dos vultos mais eminentes da literatura nacional. Foi quem respondeu a Graça Aranha, quando do rompimento deste com a Academia e faleceu no Rio de Janeiro, RJ. Deixou obra extensa e variada, que inclui romances, contos, poesia, crônicas, teatro e memórias, além de como escritor, ter sido um dos precursores do movimento simbolista no Brasil e divulgador, no país, das teorias de Freud. Em sua obra destacam-se Remorso (1889) e Quando eu era vivo (1942), ironicamente uma publicação póstuma.



Figura copiada das páginas do CENTRO DE MEMÓRIA / ABL:
http://www.academia.org.br/




Leopoldo Américo Miguez


Nascido em Niterói, 9 de setembro de 1850 — Rio de Janeiro e falecido dia 6 de julho de 1902, foi um compositor, violinista e maestro brasileiro.
Aos 32 anos viajou para a Europa por sua conta a fim de aperfeiçoar-se. Regressou ao Brasil convertido ao credo wagneriano e a princípio destacou-se como regente. Era um ativo republicano e é de sua autoria o Hino da Proclamação da República, composto para o concurso realizado pelo governo da época, que não chegou a ser o hino nacional por decisão do marechal Deodoro. Mas o velho Conservatório de Francisco Manuel já há muito necessitava remodelação e, dois meses depois do 15 de Novembro, era criado o Instituto Nacional de Música, sendo Leopoldo Miguez nomeado seu diretor.
Ao comentar a música de Miguez, recordam-se os poemas sinfônicos Parisiana e Prometeu, a ópera Os Saldunes, a Sinfonia em Si bemol e as peças de câmara:Sonata para violino e piano e o Allegro appassionato, para piano solo. Foi um músico competente, excelente organizador, mas faleceu cedo, aos 52 anos apenas. Foi sobretudo o grande continuador de Francisco Manuel da Silva e o renovador do ensino da música no Brasil no início do século XX.

1. Obras principais

•Música dramática: Pelo amor!; I Salduni (Os Saldunes).

•Música orquestral: Sinfonia em sol bemol (1882); Parisina (1888); Ave libertas (1890); Prometheus (1891); Marcha elegíaca a Camões (1880). Marcha nupcial (1876); Hino à Proclamação da República (1890).

•Música de câmara: Silvia; Suite à l’antique (1893); Trio;

•Música Instrumental: Allegro appassionato; Noturno; Reina a paz em Varsóvia; Concerto para contrabaixo e piano.

•Música vocal: Branca aurora; Le Palmier du Brésil; A Instrução.


_______________________________________________


Ouça o Hino da Proclamação da República

Proclamação da República do Brasil

A proclamação da república mudou a história e a vida dos brasileiros. Essa forma de governo (república) é fruto de todo um contexto político, da libertação dos escravos até os militares vencedores da Guerra do Paraguai.




Introdução


No final da década de 1880, a monarquia brasileira estava numa situação de crise, pois representava uma forma de governo que não correspondia mais às mudanças sociais em processo. Fazia-se necessário a implantação de uma nova forma de governo, que fosse capaz de fazer o país progredir e avançar nas questões políticas, econômicas e sociais.

Crise da Monarquia

A crise do sistema monárquico brasileiro pode ser explicada através de algumas questões:

Interferência de D.Pedro II nos assuntos religiosos, provocando um descontentamento na Igreja Católica;

Críticas feitas por integrantes do Exército Brasileiro, que não aprovavam a corrupção existente na corte. Além disso, os militares estavam descontentes com a proibição, imposta pela Monarquia, pela qual os oficiais do Exército não podiam se manifestar na imprensa sem uma prévia autorização do Ministro da Guerra;

A classe média (funcionário públicos, profissionais liberais, jornalistas, estudantes, artistas, comerciantes) estava crescendo nos grandes centros urbanos e desejava mais liberdade e maior participação nos assuntos políticos do país. Identificada com os ideais republicanos, esta classe social passou a apoiar o fim do império;

Falta de apoio dos proprietários rurais, principalmente dos cafeicultores do Oeste Paulista, que desejavam obter maior poder político, já que tinham grande poder econômico;

Diante das pressões citadas, da falta de apoio popular e das constantes críticas que partiam de vários setores sociais, o imperador e seu governo, encontravam-se enfraquecidos e frágeis. Doente, D.Pedro II estava cada vez mais afastado das decisões políticas do país. Enquanto isso, o movimento republicano ganhava força no Brasil.

A Proclamação da República

No dia 15 de novembro de 1889, o Marechal Deodoro da Fonseca, com o apoio dos republicanos, demitiu o Conselho de Ministros e seu presidente. Na noite deste mesmo dia, o marechal assinou o manifesto proclamando a República no Brasil e instalando um governo provisório.



Após 67 anos, a monarquia chegava ao fim. No dia 18 de novembro, D.Pedro II e a família imperial partiam rumo à Europa. Tinha início a República Brasileira com o Marechal Deodoro da Fonseca assumindo provisoriamente o posto de presidente do Brasil. A partir de então, o pais seria governado por um presidente escolhido pelo povo através das eleições. Foi um grande avanço rumo a consolidação da democracia no Brasil.

CORDEL

BUSCA PELA FELICIDADE




A mãe era sozinha
E carregava  uma linda criancinha
Vagavam pela cidade
Pobre coitadinhas.

O dia amanheceu
E assim puderam avistar
Uma imensa feira
Onde foram mendigar.

Mas que tamanha decepção!
Que maldoso coração!
Chutou a mulher e sua filha
Sem nenhuma compaixão!

Sentada na calçada
Já sem esperança,
Sorriu sua criança.

Então leventou a cabeça
E viu uma gentil senhora.
E ela então falou:
-Mulher, não chora!

Continuou a falar a senhora:
-Minha casa é pobrinha
E pouco tenho pra dar,
Mas você e sua linda menininha,
Sozinhas não irão ficar

Então, com a ajuda daquela senhora,
Meiga e caridosa,
Ficaram felizes e saudosas.

Ali realmente pouco tinha
Mas com amor e carinho,
Elas nunca mais ficaram sozinhas!



Atividade desenvolvida durante o projeto Dia D da Leitura
Autora: Juliana Silva Cruz
aluna do PROEJA II - Estágio I B

Projeto de Leitura

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