Um dia é pouco, o mês é da mulher!
É indispensável dizer que as mulheres não precisam
de uma data específica para serem elogiadas, homenageadas ou lembradas… Ainda
mais nos dias atuais em que muitas de nós mulheres nos tornamos chefe de
família, exercemos cargos de chefias em repartições públicas, nos elegemos como
Prefeitas, chegamos a Presidir Países e estamos em evidência o tempo todo.
Em meio a uma sociedade machista, sexista onde as mulheres
eram subordinadas ao sexo oposto, é óbvio que não foi fácil chegar onde
chegamos. Houve muita garra, luta de muitas mulheres, mulheres que jamais
deverão ser esquecidas. Seja por sua coragem ou determinação, seja por sua
alegria ou agressividade na batalha pelos nossos mais diversos direitos.
As mulheres tiveram conquistas importantes, mas não
suficiente para a garantia de relações igualitárias. O direito ao voto, a
licença maternidade, lei Maria da Penha, entre tantos outros. Mesmo que
tenhamos saído da posição limitante de sexo frágil ao longo dessa jornada, para
nos posicionarmos como donas de nossos próprios destinos a busca pela igualdade
continua, principalmente igualdade de salários. Precisamos que mais propostas
das mulheres sejam aprovadas na política.
Também podemos refletir o quanto a mulher é ainda colocada
numa posição de objeto sexual. Percebemos isso mais claramente quando vemos seu
corpo sendo massivamente explorado em propagandas nas diversas mídias, assim
como em músicas, incitando o prazer e o desejo. A mulher é escancaradamente
colocada como objeto de prazer associada a diferentes produtos.
Buscando evidenciar a problemática que envolve a
mulher , focando especialmente suas relações familiares, realizamos um encontro
para uma troca de ideias. Para esse momento contamos com a participação da
professora Saskya Lopes, vice-coordenadora do Serviço de Referência dos
Direitos da Mulher – projeto do Departamento de Ciências Jurídicas da
Universidade de Santa Cruz, que apresentou dados estatísticos da cidade de
Itabuna e da região sobre a violência
contra a mulher.
Discutiu a aplicabilidade da Lei Maria da Penha –
numa caminhada pelos motivos que deram origem à sua criação e apresentou breves
informes sobre a violência doméstica.
Esse momento da comunidade na escola, com dinâmicas
de integração entre todos e todas que se fizeram presentes, culminou com um
delicioso café nordestino e o sorteio de vários brindes doados pelos
integrantes da Unidade Escolar – inclusive o sorteio de duas cestas básicas.
E foi colocando a Mulher em evidência durante todo
o mês que prestamos nossa homenagem a essa figura tão presente e necessária em
nossas vidas!
Parabéns MULHER!
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