9.4.11
Dinâmicas de Páscoa
Pensando nisso, elaborei as atividades a seguir. Espero que gostem e desenvolvam em suas classes, lembrando de adaptar aos interesses, necessidades e faixa etária de seus alunos. Fotografe os resultados e envie para nós, com seu nome completo, estado/cidade, nome da escola e turma que foi desenvolvida. As melhores fotos serão publicadas e concorrerão a um brinde de nosso site. Aceitaremos fotos até o dia 10 de maio de 2011.
As atividades sugeridas abaixo desenvolvem principalmente: a criatividade, a reflexão, a expressão artística, oral e escrita, o raciocínio lógico e a socialização. Ampliam o vocabulário e a visão de mundo. Foram elaboradas para alunos do 1º ciclo do ensino fundamental, podendo ser facilmente adaptadas a alunos menores e maiores.
Tempo previsto de 1 dia inteiro para realizar cada atividade de forma eficaz.
DICAS DE ATIVIDADES
1 - Metades criativas
Material necessário:
Figuras geométricas de cartolinas coloridas divididas ao meio;
Papéis pardo ou 40 kg – uma folha para cada dupla;
Cola e canetas coloridas;
Aparelho de som e CD com músicas de páscoa.
Desenvolvimento:
Num primeiro momento organize uma roda de conversas sobre os símbolos da Páscoa. Registre no mural os conhecimentos prévios dos alunos e suas principais falas, intervindo quando necessário para que nenhum símbolo seja esquecido. Em seguida, proponha a dinâmica das metades. Organize uma nova roda, com todos de pé e de costas. Entregue uma metade de figura para cada aluno e oriente que tocará músicas sobre o tema e que quando a música parar cada um deve encontrar a sua metade, quando a música retornar devem trocar as metades e circular pela sala. Assim faça algumas vezes oportunizando o momento lúdico.
Na última rodada da dinâmica todos devem estar com seus pares, então sugira uma nova proposta: cada dupla colará suas figuras, unindo as metades no cartaz de papel pardo e terá que transformar a figura em um símbolo da páscoa usando canetas coloridas.
Retângulos virarão coelhos, triângulos peixes, círculos ovos ou o que a imaginação das crianças permitir. Incentive-os a ousar e enfeitar seus símbolos.
As duplas completarão os cartazes escrevendo o que sabem sobre o símbolo que escolheram criar e o motivo da escolha.
Exponha os trabalhos no mesmo mural que registrou a conversa inicial.
2 - Criação coletiva
Material necessário:
Sucatas diversas como: CDs velhos, caixas de tamanhos variados, latas, pedaços de isopor, restos de EVA, retalhos de tecido, embalagens plásticas, garrafas pet, etc.
Cartolinas;
Colas e tesouras;
Fitas adesivas;
Canetas coloridas, giz de cera,lápis de cor, tintas e pincéis.
Desenvolvimento:
Divida a turma em grupos e explique que lançará uma situação – problema que será transformada em obras de arte.
Entregue sucatas para cada grupo, procurando não misturar muito, por exemplo: grupo 1 recebe apenas CDs e restos de EVA; grupo 2 garrafa pet e retalhos de tecido; grupo 3 caixas e latas.
A proposta é que cada grupo crie um coelho com as sucatas recebidas. Deixe claro que os grupos não poderão trocar as sucatas, terão que construir sua arte com o que receberam.
Além das sucatas deixe a disposição de todos os grupos as colas, tesouras, fitas adesivas e materiais de pintura.
Com todos os coelhos prontos proponha que os grupos apresentem a sua criação: nomeando-a e contando algo de sua vida. Em seguida, cada coelho deve deixar uma mensagem de páscoa por escrito.
Exponha os coelhos e suas mensagens.
3 - Mensagem da turma
Material necessário:
Folhas de papel Kraft ou pardo coladas formando base de um imenso painel – que deve cobrir uma parede inteira da sala de aula ou do espaço escolhido na escola. Variante: cobrir toda a parede com cortiça.
Sílabas, palavras e letras diversas xerocadas em tamanho de ¼ de ofício.
Revistas velhas, jornais e panfletos que possam ser recortados.
Colas e tesouras.
Desenvolvimento:
A proposta é a criação do imenso painel com uma mensagem de páscoa coerente e original, só com recorte e colagem.
Antes de começar é essencial uma roda de conversa sobre o verdadeiro sentido da páscoa, como seria a páscoa ideal, o que desejamos de bom nessa páscoa.
Os alunos serão livres para escrever e ilustrar o painel desde que obedeçam as regras procurando transmitir o que todos pensam em uma única mensagem. Lance o desafio e surpreenda-se!
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Paty Fonte
Projetos Pedagogicos Dinamicos
Marcadores: Arte-educação, Comemoração, Data comemorativa, Trabalho dos alunos
10º CONCURSO PÁTRIA AMADA
“Ler é 10”. É com este tema central que o Concurso Pátria Amada da Secretaria de Educação e Cultura (SEC) de Itabuna irá trabalhar neste primeiro semestre ano. O tema faz uma alusão não só à décima edição do projeto, como também representa um incentivo ao estimulo à leitura nas escolas e na comunidade, que integrará as atividades a serem desenvolvidas nas unidades escolares.
A décima edição do Pátria Amada foi lançado no dia 7 de fevereiro, durante abertura da Jornada Pedagógica e será destinado aos professores, coordenadores, alunos da rede municipal, alunos e professores do Projovem Urbano e aos alfabetizandos do Projeto BB Educar – Eu Cidadão.
As inscrições podem ser feitas até o dia 20 de maio, no Departamento de Projetos Integrados na SEC.
Conheça o regulamento do 10ª edição.
Ficha de inscrição
Marcadores: Atividade Multidisciplinar, Educação, Informação
3.4.11
Barulho, traço cultural brasileiro? Por quê?
Barulho, traço cultural brasileiro? Por quê?
Por Mariana Souza
Existem desejos dentro de nós que não se aquietam enquanto não satisfeitos. Tão fortes, não deixam alternativas outras que não a de morrer em vida ao nunca realizá-lo ou a de se matar na tentativa de fazê-lo. Assim tem sido comigo. Perguntam-me a razão de empreender a ‘luta perdida’, esse desejo febril de revoluções dentro de mentes, remoção de idéias perpetradas, sedimentadas, vigorosamente legitimadas... Falsas todas elas. Por isso mesmo empreendo a tal luta, teimosa, ardente... Movida por força maior, mistério oculto, uma idéia fixa de que algo é preciso ser feito. Nem tudo será perdido.
Durante dez anos fui testemunha silenciosa de um progressivo empobrecimento da cidade e do homem.
Cita-se a cidade de Itabuna, nos seus cem anos, uma velha senhora, empobrecida e deselegante. Não ajuda o seu rio, outrora orgulho estético local, hoje fétido, definha a olhos vistos.
“É progressiva, a degeneração!” pensei, com profundo pesar lançando olhar sobre tudo, impotente.
Por que as escolas fracassam, seus alunos não aprendem, não têm disposição para fazê-lo, mas gastam quilos de energias em futilidades, buscas vazias? Que geração é essa, onde vence às largas os anti-heróis? Por que o trabalho árduo, criativo, a luta boa enfim, perde às largas para a procura desenfreada e insaciável de prazer? Ah! Desaparece o bom senso, imediatismo e oportunismo prevalecem! Perde-se miseravelmente a noção do outro, egoísmo e mesquinharias grassam sem forças que os contenham!
Por que tanta tecnologia, metodologias, estratégias, tanta sofisticação e facilitações não dão conta de fazer o cidadão, ao contrário, triunfa a vulgaridade, o corpo leso, anestesiado por muitos vícios?
Por que nada freia o grito deselegante, a agressividade, a criminalidade, o banditismo?
Perguntas, perguntas. Centenas delas... Todas cheias de resposta cômodas. “É efeito dos tempos modernos, do infindável número de escassezes e excessos!” dizem todos, unânimes... Impotentes como eu.
Não há soluções...
Não enquanto todas as respostas estiverem fora do homem...
Enquanto assim for, triunfará o grito, o caos, o nascimento de um novo ser, que de modo algum se chamará cidadão.
Mas, então, empreendo a luta árdua de remover pedras de dentro de mentes, guiada às cegas pelo tal desejo, pela crença de que nalgum dia, nalgum momento o homem se tornará humilde o bastante para compreender que a solução está dentro dele, preciso apenas vencer a si mesmo, deixar de inventar bodes expiatórios para todas as desgraças que lhe caem sobre a cabeça... Preciso tão somente mover-se, ser nobre ao fazê-lo! Entender ainda que por mais que não queira, por mais que se recuse, certas mudanças são necessárias, forçosamente DEVEM acontecer, pressionadas pelo peso do que está em jogo.
O homem humilde e sábio se curva ao que é de imperativo, maior que seus próprios desejos.
Então: BARULHO, traço cultural brasileiro? Por quê? Que razões temos para nos orgulharmos dele? Obsceno, deselegante, irritante, nocivo... Não é tempo de negá-lo já, para bem de nós mesmos?
Não importa o peso de uma identidade, é preciso removê-la quando se torna nociva e vergonhosa. Além de tudo, A VERDADEIRA expressão de felicidade está no sorriso SERENO, não no BARULHO IRRITANTE!
E de há muito o sorriso brasileiro deixou de ser sereno, sumiu a elegância. Fisionomias crispadas, gritos e pobreza em amplos sentidos desfilam pelas ruas. Esse traço, hoje ignóbil graças a pratica patética e bestial dele, deve ser removido pelo que de mais precioso está em jogo: a saúde física, mental e espiritual de todos nós, mutiladas todas por ele, o barulho.
Precisamos nos convencer de que BARULHO É DROGA, a pior de todas, pois facilmente se alastra, numa velocidade surpreendente faz milhares de vítimas! E surdez não é a única doença produzida por ela! (procurar Google: ‘Os efeitos do barulho no cérebro e no comportamento’).
Precisamos aprender a fazer uso devido das tecnologias. Também os comerciantes precisam entender que lucros a preço de saúde é mais que prejuízo, é perigoso!
Possamos ser produtivos e empreendedores, ter salvaguardadas nossas mentes, nossas infindas possibilidades de vida e crescimento... Possamos, enfim, apreciar os fios finos da vida, drasticamente ofuscados pelo massivo e onipresente barulho.
Seremos felizes quando formos capazes de ver nos problemas a nossa conivência, nossa parcela de culpa. De nada adianta cruzar os braços, ou esbravejar encontrando culpados para tudo. Seremos felizes quando formos capazes de remover idéias ultrapassadas, provadas nocivas a olhos vistos. Seremos felizes quando cada qual fizer sua parte e a soma de todas as partes JUNTAS debelarem cada mal que nos atinja. Seremos felizes quando entendermos que todas as soluções estão dentro de nós mesmo, cidadãos comprometidos com a vida, nobres, produtivos e empreendedores.
VOCÊ, adepto do som, por favor, entenda: nossa Campanha não é contra o som, ou contra você. É contra o USO ABUSIVO DELE! Aquelas cargas monstruosas de decibéis que não têm hora nem lugar para acontecer e drasticamente mutilam mentes, inclusive a sua! Nossa campanha é educativa, contra o BARULHO em si mesmo, que fere a todos nós, indistintamente. Pense um minuto... Apenas um exemplinho: você gostaria de ser acordado, altas madrugadas, depois de um dia árduo de trabalho, pelo som estridente e ininterrupto de uma música que você não escolheu, muitas vezes a detesta? Não é isso tortura e agressão? Compreende-se que todos têm o direito de ouvir àquela musica de que gosta. Mas, não é de todos, indistintamente, o direito à saúde que vem do repouso?
Que repouso temos tido nestes últimos anos que vimos crescer em projeção geométrica o número de horrendas e deselegantes caixas de som em todos os estabelecimentos comerciais, casas residenciais, carros, ruas, igrejas, escolas? E os I-pods, celulares...?
O vício devora um número massivo de cidades, empobrece-as em amplos sentidos. Pior: seus cidadão se acostumam com isto.
Respeito a TODOS OS DIREITOS, saúde e paz, eis intenção da Campanha de Utilidade Pública “PARCEIROS DO SILÊNCIO”, nascida na cidade de Itabuna, mas uma campanha de todos, com desejos ardentes de se espalhar por todo o país visto que o barulho já é doença coletiva, calamidade pública que atinge toda a nação.
PARTICIPE! Seja um a mais a fazer prevalecer o bom senso!
do site
http://www.noticiacapital.com.br
Marcadores: Campanha, Cidadania, Educação, Informação
19.3.11
Frequência eletrônica chega às escolas públicas
Dados servem para calcular merenda e controlar Bolsa Família. Em Praia Grande (SP), crianças usam digital para confirmar presença
“Se os funcionários da Prefeitura batem o ponto registrando a digital em um aparelho, por que os estudantes não podem marcar a presença em sala de aula do mesmo jeito?” A partir desta pergunta, o coordenador de Inclusão Digital da Secretaria Municipal de Praia Grande (SP), Marcos Pastorello, iniciou um projeto que está revolucionando as escolas da rede municipal.
Na escola Roberto Mario Santini, para alunos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental, as crianças têm 30 minutos para registrar a presença em um aparelho que fica na entrada da sala de aula. Caso não coloquem a digital, uma mensagem é enviada ao celular de seus pais ou responsáveis, informando que o estudante faltou à escola. Ao final do dia e da semana, os pais recebem um relatório completo, com os horários de entrada e saída dos filhos.
Além de informar aos pais sobre o frequência de seus filhos, os dados servem para garantir a manutenção do Bolsa Família – benefício do governo federal concedido a famílias carentes e condicionado à frequência escolar. “Tivemos problemas com pais que perderam o Bolsa Família e nos acusaram de ter errado no Diário de Classe. Uma mãe chegou a fraudar as datas no caderno do filho para comprovar que ele tinha vindo à escola”, relata a diretora Luciana Nicolosi.
A gestora escolar conta que após a implantação do ponto eletrônico, a porcentagem de alunos faltosos da Roberto Mario Santini caiu de 20% para 5%, segundo a direção da escola. “Agora os alunos não matam mais aula.” O sistema foi implantando como projeto piloto em abril de 2010 e expandido para todas as salas no início deste ano letivo.
Merenda
Eva Célia de Oliveira, merendeira, afirma que o sistema trouxe agilidade e independência ao gerenciamento cozinha. Antes, ela aguardava o inspetor de alunos contar os estudantes presentes em todas as salas para ter uma noção exata da quantidade de comida que deveria fazer. Agora, em 30 minutos, Eva tem acesso ao número de alunos presentes pelo computador instalado na cozinha.
Eva, merendeira, consulta no computador a quantidade de alunos presentes para preparar a refeição
Foto: Marina Morena Costa
No dia em que a reportagem visitou a escola, 204 alunos estiveram presentes no período da manhã, e foram preparados três quilos de feijão e oito quilos de arroz. No dia anterior, 220 alunos foram à escola, e a equipe de Eva cozinhou um quilo a mais de feijão e dois a mais de arroz.
Pastorello espera desenvolver um software que calcule para as merendeiras a quantidade de cada alimento que deve ser preparada, de acordo com o número de alunos presentes. “As funcionalidades são inúmeras”, afirma. Neste semestre, mais cinco escolas da Prefeitura receberão os pontos eletrônicos. A expectativa é de que até 2013 todas as 30 unidades da rede tenham a presença eletrônica.
Fim da chamada
As professoras destacam que os aparelhos reduziram o tempo gasto com a chamada. “Os alunos já estão acostumados, fazem fila para registrar a presença e respeitam a vez do outro”, ressalta Denise Helena dos Santos, professora do 1º ano do ensino fundamental.
Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida, professora da PUC-SP e especialista em tecnologias na escola, vê como positiva a redução no tempo da chamada, que ajuda a otimizar o tempo das professoras em sala de aula. “Não é uma tecnologia pedagógica, mas funcional.”
Os pais aprovam o sistema por questões de segurança e as crianças adoram colocar o dedinho no aparelho e ver o seu nome aparecer. “Se acontecer alguma coisa com o meu filho no trajeto para a escola, ficarei sabendo de imediato. Acho interessante esse sistema que não tem nem em escola particular”, destaca Fabiana Souza de Oliveira, 29 anos, dona de casa e mãe de Nathan, de 8 anos.
O controle de presença por meio da digital instalado na Praia Grande é pioneiro na rede pública brasileira. No Espírito Santo, a rede estadual irá implantar ainda este ano uma chamada eletrônica que será feita pelo professor em sala de aula e registrada em um smart phone ou tablet. Os dados também serão enviados aos pais, via sms.
Controle
A comerciante Sandra Teixera, 46 anos, mãe de Luis Felipe, 6, avalia que este é o “melhor jeito de controlar a frequência que existe”. Najla Ahnedali Zahra, 45 anos, concorda, mas reclama da quantidade de emails recebida da escola. “Acho que é muita coisa”, diz a vendedora e mãe de Thayla, 7 anos. A menina adora a novidade: “É muito legal”.
Como as crianças são menores de idade e estão sob a tutoria dos pais, não cabe a elas aceitar ou não o controle. “Se os pais entendem que é uma medida razoável, não há invasão de privacidade. O controle de presença já era feito, ocorre apenas uma mudança de meio”, explica o jurista Oscar Vilhena Vieira, professor de Direito Constitucional da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP).
Vieira destaca que na escola pública não há a possibilidade de escolha dos pais pelo modelo de controle de seus filhos. Ele é imposto pelo Estado. “Os pais podem entender que é inadequado as crianças se tornarem objeto de policiamento e não há possibilidade deles questionarem, dizerem se concordam ou não”, aponta. O jurista pondera que, em processos nos quais a burocracia estatal impõe uma solução, pode ocasionar a “coisificação” do ser humano.
Marina Morena Costa, iG São Paulo
19/03/2011
Marcadores: Educação, Inclusão Digital, Informação
Bullying
TIPOS DE BULLYING - insultar a vítima; acusar a vítima de não servir para nada; ataques físicos repetidos contra uma pessoa, seja contra o corpo dela ou propriedade; espalhar rumores negativos sobre a vítima, depreciando-a sem qualquer motivo; fazer com que a vítima faça o que ela não quer, ameaçando a vítima para seguir as ordens; colocar a vítima em situação problemática com alguém ou conseguir uma ação disciplinar contra a vítima, por algo que ela não cometeu ou foi exagerado pelo bully; fazer comentários sobre a família de uma pessoa, local de moradia, aparência pessoal, orientação sexual, religião, etnia, nível de renda, nacionalidade,etc; isolamento social da vítima; usar as tecnologias de informação para praticar o cyberbulluing(criar páginas falsas sobre a vítima em sites de relacionamento, de publicação de fotos, etc);chantagem;expressões ameaçadoras; grafitagem; etc.
Texto retirado do Jornal Da Hora - ano II nº2, Campinas, maio de 2010
Jornal produzido por alunos e educadores da EMEF "Orlando Carpino"
Veja a Cartilha de combate ao bullying nas escolas seguindo o link abaixo. É um documento que pode ser baixado e trabalhado com os professores.
http://www.cnj.jus.br/images/programas/j
Marcadores: Educação, Informação
10.3.11
A MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
A CRIANÇA E A MATEMÁTICA
Deve-se considerar o rápido e intenso processo de mudança vivido pelas crianças nessa faixa etária. Elas apresentam possibilidades de estabelecer vários tipos de relação (comparação, expressão de quantidade), representações mentais, gestuais e indagações, deslocamentos no espaço.
Diversas ações intervêm na construção dos conhecimentos matemáticos, como recitar a seu modo a seqüência numérica, fazer comparações entre quantidades e entre notações numéricas e localizar-se espacialmente. Essas ações ocorrem fundamentalmente no convívio social e no contato das crianças com histórias, contos, músicas, jogos, brincadeiras etc.
As respostas de crianças pequenas a perguntas de adultos que contenham a palavra “quantos?” podem ser aleatoriamente “três”, “cinco”, para se referir a uma suposta quantidade. O mesmo ocorre às perguntas que contenham “quando?”. Nesse caso, respostas como “terça-feira” para indicar um dia qualquer ou “amanhã” no lugar de “ontem” são freqüentes. Da mesma forma, uma criança pequena pode perguntar “quanto eu custo?” ao subir na balança, no lugar de “quanto eu peso?”. Esses são exemplos de respostas e perguntas não muito precisas, mas que já revelam algum discernimento sobre o sentido de tempo e quantidade. São indicadores da permanente busca das crianças em construir significados, em aprender e compreender o mundo.
À medida que crescem, as crianças conquistam maior autonomia e conseguem levar adiante, por um tempo maior, ações que tenham uma finalidade, entre elas atividades e jogos. As crianças conseguem formular questões mais elaboradas, aprendem a trabalhar diante de um problema, desenvolvem estratégias, criam ou mudam regra de jogos, revisam o que fizeram e discutem entre pares as diferentes propostas.
OBJETIVOS
Crianças de zero a três anos
A abordagem da Matemática na educação infantil tem como finalidade proporcionar oportunidades para que as crianças desenvolvam a capacidade de:
• estabelecer aproximações a algumas noções matemáticas presentes no seu cotidiano, como contagem, relações espaciais etc.
Crianças de quatro a seis anos
Para esta fase, o objetivo é aprofundar e ampliar o trabalho para a faixa etária de zero a três, garantindo, ainda, oportunidades para que sejam capazes de:
• reconhecer e valorizar os números, as operações numéricas, as contagens orais e as noções espaciais como ferramentas necessárias no seu cotidiano;
• comunicar idéias matemáticas, hipóteses, processos utilizados e resultados encontrados em situações-problema relativas a quantidades, espaço físico e medida, utilizando a linguagem
oral e a linguagem matemática;
• ter confiança em suas próprias estratégias e na sua capacidade para lidar com situações matemáticas novas, utilizando seus conhecimentos prévios.
CONTEÚDOS
A seleção e a organização dos conteúdos matemáticos representam um passo importante no planejamento da aprendizagem e devem considerar os conhecimentos prévios e as possibilidades cognitivas das crianças para ampliá-los. Para tanto, deve-se levar em conta que:
• aprender matemática é um processo contínuo de abstração no qual as crianças atribuem significados e estabelecem relações com base nas observações, experiências e ações que fazem, desde cedo, sobre elementos do seu ambiente físico e sociocultural;
• a construção de competências matemáticas pela criança ocorre simultaneamente ao desenvolvimento de inúmeras outras de naturezas diferentes e igualmente importantes, tais como comunicar-se oralmente, desenhar, ler, escrever, movimentar-se, cantar etc.
Os domínios sobre os quais as crianças de zero a seis anos fazem suas primeiras incursões e expressam idéias matemáticas elementares dizem respeito a conceitos aritméticos e espaciais.
Propõe-se a abordagem desses conteúdos de forma não simplificada, tal como aparecem nas práticas sociais. Se por um lado, isso implica trabalhar com conteúdos complexos, por outro lado, traz implícita a idéia de que a criança vai construir seu conhecimento matemático por meio de sucessivas reorganizações ao longo da sua vida.
Complexidade e provisoriedade são, portanto, inseparáveis, pois o trabalho didático deve necessariamente levar em conta tanto a natureza do objeto de conhecimento como o processo pelo qual as crianças passam ao construí-lo.
Crianças de zero a três anos
• Utilização da contagem oral, de noções de quantidade, de tempo e de espaço em jogos, brincadeiras e músicas junto com o professor e nos diversos contextos nos quais as crianças
reconheçam essa utilização como necessária.
• Manipulação e exploração de objetos e brinquedos, em situações organizadas de forma a existirem quantidades individuais suficientes para que cada criança possa descobrir as características e propriedades principais e suas possibilidades associativas: empilhar, rolar, transvasar, encaixar etc.
* fonte: Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, MEC
Veja mais em: http://revistaescola.abril.com.br/matematica/fundamentos/pensar-matematico-428559.shtml
Marcadores: Educação, Formação Professor
Esperando sempre o melhor!
8.3.11
08 de Março - Dia Internacional da Mulher
As mulheres estão galgando cada vez mais o poder, mas o que adianta se milhares delas ainda continuam sem direito a vida, a maternidade, ao convívio familiar, ao trabalho e na política.
O Brasil tem hoje uma das mulheres mais poderosas do mundo a Presidenta DilmaVana Roussef eleita em outubro de 2010, outras mulheres poderosas são: Ângela Merkel Primeira Ministra da Alemanha, Cristina Kirchner Presidenta da Argentina, Laura Chinchilla primeira presidenta da Costa Rica, Hillary Clinton Secretária de Estado dos Estados Unidos, além de outras importantes como:Marina Silva, Michelle Bachelet primeira mulher a governar o Chile, na Libéria Ellen Sirleaf que, em 2005, se tornou a primeira mulher eleita presidente de um país africano.
O Dia Internacional da Mulher é um marco na história contemporânea, que reafirma to- das as metas alcançadas pelas mulheres, mas surgem dúvidas sobre a origem do dia. Jornais e artigos de instituições de ensino superior do Brasil e de outros países da América Latina, além de órgãos da imprensa tem dado espaço para divulgação desses estudos que questionam a conhecida data.
Segundo a versão mais difundida sobre a origem do Dia Internacional da Mulher, esta data seria uma homenagem às operárias mortas num incêndio que teria ocorrido numa fábrica têxtil de Nova York, em 1857.
Mas para pesquisadores como Vito Giannotti, Naumi Vasconcelos, Dolores Farias e Eva Blay, a "verdadeira" história do 08 de março é outra e a alegada tragédia de 1857, quando 129 operárias teriam sido queimadas vivas, não passa de uma ficção.
Em 1982, as pesquisadoras francesas Liliane Kandel e Françoise Picq demonstraram que a famosa greve feminina de 1857, onde estaria a origem do dia 08 de Março, pura e simplesmente não aconteceu, não vem noticiada nem mencionada em qualquer jornal norte-americano, mas todos os anos milhares de órgãos de comunicação social contam a história como sendo verdadeira.
A origem do Dia Internacional da Mulher insere-se em um contexto histórico e ideológico muito concreto. Buscando na história sobre o universo feminino, foi somente a partir da Revolução Francesa, em 1789, que as mulheres passaram a atuar na sociedade de forma mais significativa, reivindicando melhoria nas condições de vida e de trabalho, maior participação política, acesso à instrução e à igualdade de direitos entre os sexos.
Em 1791 a jornalista, ativista francesa Olympe de Gouges escreveu o panfleto Declaração dos direitos da mulher e da cidadã, um modelo feminino e provocador da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789. Nele ela conclama as mulheres à ação – “Ó, mulheres! Mulheres, quando deixareis vós de ser cegas?”, numa crítica à desigualdade entre os sexos. Olympe foi julgada e condenada à guilhotina.
Em 1907 a ativista alemã Clara Zetkin encabeçou a realização do I Congresso de Mu- lheres Socialistas, ocorrido na Alemanha, o que impulsionou definitivamente a partici- pação das mulheres nas questões políticas e contribuiu para as primeiras conquistas da mulher operária.
Em 08 de março de 1910, por proposição da própria Clara na II Conferência Internacio- nal das Mulheres, realizada na Dinamarca, foi aprovada a criação do Dia Internacional da Mulher, o que só foi oficializado pela ONU como Dia Internacional em 1975.
A situação em relação à mulher, no geral teve progresso, mas em diversas regiões do planeta encontramos ainda situações de intolerância e descrédito, como em países do Oriente Médio, da África e Sudeste Asiático onde alguns grupos étnicos praticam a mutilação genital feminina, ou seja, a retirada total ou parcial dos órgãos sexuais. Segundo a ONU a incidência de mutilação feminina caiu nos últimos anos no mundo, mas as estimativas da Organização indicam que entre 120 milhões e 140 milhões de meninas e mulheres foram submetidas a esta prática dolorosa e perigosa que é alimentada por preconceitos sociais e religiosos.
Ainda é prevalente na Índia o costume do dote, e muitas famílias não conseguem pagar dote para casar várias filhas, por isso os indianos preferem filhos do sexo masculino.
A Anistia Internacional calcula que cerca de 5 mil mulheres são mortas anualmente na Índia em disputas familiares por dotes de noivas
Em seu livro, “The Argumentative Indian”, o economista indiano Amartya Sen, vencedor do Nobel de Economia de 1998 calcula, baseado em várias pesquisas, que exista um déficit de mais de 100 milhões de mulheres na Índia e China, países que mais praticam esses abortos seletivos.
Em Uganda, na África, a lei reconhece ao homem o direito de bater na mulher.
Na América Latina e Caribe, a violência doméstica atinge entre 25% a 50% das mulheres.
O Brasil encontra-se entre os países do mundo que mais exportam mulheres para o mercado exterior da prostituição. Mulheres são levadas clandestinamente, iludidas com promessas de emprego e bons salários.
Desde 1999, a Organização das Nações Unidas (ONU) proclamou que 25 de Novembro o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres. O dia 25 de novembro foi escolhido para destacar o brutal assassinato das irmãs Mirabal (Patria, Minerva e Maria Teresa, conhecidas como “Las Mariposas”), opositoras da ditadura de Rafael Leônidas Trujillo, na República Dominicana, em 25 de novembro de 1960.
Colocar em dúvida ou derrubar o mito de origem da data 8 de Março não implica na desvalorização do significado histórico que este adquiriu, mas sim, significa enriquecer a comemoração desse dia com a retomada de seu sentido original - a igualdade em seus direitos e deveres.
Afinal o mundo pertence as mulheres.
Professor Ruzel Costa leciona na Faculdade Faro, Colégio Objetivo, Escola de Ensino Fundamental e Médio Ênio dos Santos Pinheiro e Colégio Interação-Geo de Rondonia.
http://www.rondoniaovivo.com/noticias
Marcadores: Comemoração, Data comemorativa, Educação, Reflexão
7.3.11
Marcadores: Data comemorativa, Poesia
Marcadores: Data comemorativa, Poesia
27.2.11
Secretaria de Educação realizou abertura do Progestão Municipal
A Secretaria de Educação de Itabuna deu início na tarde de quinta-feira (24), no auditório da Faculdade de Tecnologia e Ciências, ao Programa de Formação de Gestores (Progestão), que tem a finalidade de promover a desenvolvimento das equipes de gestores escolares da Rede Municipal de Ensino.
O encontro reuniu o secretário da pasta, Gustavo Joaquim Lisboa, a responsável pelo projeto, Sandra Maria Leal Damasceno, a diretora do Departamento e Educação Básica, Fátima Cristina, a vice-presidente do Conselho de Alimentação Escolar, Marluce Sá, a presidente do Conselho Municipal de Educação, Maria Lúcia Bitar e a representante da Direc-7, Rosilene Vila Nova.
Na abertura do evento, o professor Júnior Brandão, que representou a Igreja Batista Teosópolis, interpretou a canção “Brasil, olha para cima”. Logo depois, os representantes municipais e gestores escolares, participaram da execução dos hinos, nacional e municipal. A aula inaugural do projeto teve início com a formação da mesa e a explanação sobre o objetivo do Progestão, que de acordo com a responsável pelo projeto, Sandra Damasceno, proporciona oportunidades de vivências voltadas para o desenvolvimento de competências e habilidades profissionais necessárias para a atuação em gestão escolar.
“O projeto possibilitará às pessoas das equipes gestoras das unidades, uma visão maior e melhor do que seja administração pública, focada nas relações humanas, na parte de gestão, na parte financeira e em toda a administração pedagógica e gerencial da escola. Então, nós acreditamos que, se cada um tiver consciência plena do seu papel social e profissional, como cidadão, melhor serão os resultados”, ressaltou Sandra Maria Leal.
Neste primeiro, o programa envolverá um total de 205 cursistas, abrangendo toda a equipe gestora, composta por diretores, vice-diretores, coordenadores, secretários escolares e membros do conselho escolar. As atividades serão de responsabilidade de cinco tutores municipais, que acompanharão as equipes nos encontros presenciais com os participantes e através de atividades a distância.
O projeto será dividido em 10 módulos, sendo que nesta sexta-feira (25) tem início o primeiro deles, com abordagens em torno de várias situações, como financeira, pedagógica, gerenciamento de recursos humanos, entre outros.
Gestão com Qualidade
Para o secretário de Educação, Gustavo Lisboa, a formação dos gestores escolares é uma exigência que cresce a cada dia, por conta das responsabilidades que a escola abarca na busca incessante pela oferta qualitativa dos serviços educacionais. Por esse motivo, a secretaria municipal, em parceria com a prefeitura de Itabuna está desenvolvendo o programa Progestão, com a finalidade de democratizar a gestão escolar e torná-la conhecida entre os profissionais.
“A Gestão é ponto chave na qualidade social da educação, pois se não tivermos uma boa gestão na unidade escolar, todos os programas e projetos que poderiam ter êxito certamente poderão ter mais problemas e, portanto não chegarão ao resultado que tanto a gente deseja. E o nosso resultado almejado é que a gente consiga contribuir para que as escolas tenham a cada vez mais a aprendizagem como o foco. E, para que a gente consiga atingir a aprendizagem, existe uma série de componentes e assessórios, que são fundamentais”, declarou Gustavo Lisboa.
A diretora do Centro Municipal de Habitação Infantil Gil Nunesmaia, Maria Tereza Viana, que atuará como uma das tutoras na realização do curso ressalta que o projeto vai facilitar a compreensão a cerca do processo de gestão democrática nas unidades escolares. “Isso será possível, pois os cursos vão dar ênfase na forma de como administrar uma questão pautada não só na área administrativa, como também nas questões pedagógicas. Então, o Progestão vai dar essa contribuição para o gestor estar aprofundando, não só teoricamente, mas também na prática, dando continuidade do que é estudado e aprendido no curso”, disse a gestora educacional.
do site da PMI
fotos Vinicius Borges
Marcadores: Formação Coordenação, Informação, Projeto
24.2.11
Resultado da enquete
Segundo nossa enquete Qual método de ensino você considera mais eficiente? que sabemos, não tem validade de pesquisa, apresentou o seguinte resultado:
Ciclo: 4 votos
Seriação: 48 votos
Se esse resultado expressa a opinião de educadores ou estudantes, não podemos afirmar, mas expressa certamente, a preocupação com o sistema de ensino vigente em nossa cidade.
É necessário um olhar crítico ao método implantado para a realização de mudanças que venham atender ao anseio de toda a sociedade.
A Secretaria de Educação juntamente com a Comissão de Revisão da Proposta Curricular do CAD, formada por professores regentes da rede municipal; manterão encontros durante o ano letivo para discussão do tema e correção e/ou elaboração de novas diretrizes.
Acreditamos no consenso e no bom senso da equipe. Que desenvolvam um trabalho brilhante!
Marcadores: Cidadania, Educação, Informação
3.2.11
Oração do Professor
Retrocesso
O visitante estranhou porque, quando o levaram para conhecer a sala de aula do futuro, não havia uma professora-robô, mas duas. A única diferença entre as duas era que uma era feita totalmente de plástico e fibra de vidro — fora, claro, a tela do seu visor e seus componentes eletrônicos —, e a outra era acolchoada. Uma falava com as crianças com sua voz metálica e mostrava figuras, números e cenas coloridas no seu visor, e a outra ficava quieta num canto. Uma comandava a sala, tinha resposta para tudo e centralizava toda a atenção dos alunos, que pareciam cRetrocesso
onviver muito bem com a sua presença dinâmica, a outra dava a impressão de estar esquecida ali, como uma experiência errada.
O visitante acompanhou, fascinado, uma aula como ela seria num futuro em que o computador tivesse substituído o professor. O entendimento entre a máquina e as crianças era perfeito. A máquina falava com clareza e estava programada de acordo com métodos pedagógicos cientificamente testados durante anos. Quando não entendiam qualquer coisa as crianças sabiam exatamente que botões apertar para que a professora-robô repetisse a lição ou, em rápidos segundos, a reformulasse, para melhor compreensão. (As crianças do futuro já nascerão sabendo que botões apertar.)
— Fantástico! — comentou o visitante.
— Não é? — concordou o técnico, sorrindo com satisfação.
Foi quando uma das crianças, errando o botão, prendeu o dedo no teclado da professora-robô. Nada grave. O teclado tinha sido cientificamente preparado para não oferecer qualquer risco aos dedos infantis. Mesmo assim, doeu, e a criança começou a chorar. Ao captar o som do choro nos seus sensores, a professora-robô desligou-se automaticamente. Exatamente ao mesmo tempo, o outro robô acendeu-se automaticamente. Dirigiu-se para a criança que chorava e a pegou no colo com os braços de imitação, embalando-a no seu colo acolchoado e dizendo palavras de carinho e conforto numa voz parecida com a do outro robô, só que bem menos metálica. Passada a crise, a criança, consolada e restabelecida, foi colocada no chão e retomou seu lugar entre as outras. A segunda professora-robô voltou para o seu canto e se desligou enquanto a primeira voltou à vida e à aula.
— Fantástico! — repetiu o visitante.
— Não é? — concordou o técnico, ainda mais satisfeito.
— Mas me diga uma coisa... — começou a dizer o visitante.
— Sim?
— Se entendi bem, o segundo robô só existe para fazer a parte mais, digamos, maternal do trabalho pedagógico, enquanto o primeiro faz a parte técnica.
— Exatamente.
— Não seria mais prático — sugeriu o visitante — reunir as duas funções num mesmo robô?
Imediatamente o visitante viu que tinha dito uma bobagem. O técnico sorriu com condescendência.
— Isso — explicou — seria um retrocesso.
— Por quê?
— Estaríamos de volta ao ser humano.
E o técnico sacudiu a cabeça, desanimado. Decididamente, o visitante não entendia de futuro.
Luís Fernando Veríssimo. In Nova Escola. São Paulo. Abril, out. 1990. p. 19.
Educar, mais do que ensinar...
O início do ano é o momento de avaliar a escola que temos para construir aquela que almejamos
Se o horizonte da ética é o bem comum, quando procurarmos ir ao seu encontro nas nossas escolas, temos de fazê-lo realizando um trabalho coletivo e solidário. Sempre que penso nisso, me sinto inspirada por um belo poema escrito por João Cabral de Melo Neto, que se chama Tecendo a Manhã. Ele nos revela que "um galo sozinho não tece uma manhã/ ele precisará sempre de outros galos" e que é preciso cruzar "os raios de Sol dos gritos dos galos/ para que a manhã, desde uma teia tênue, se vá tecendo entre todos os galos".
A beleza da metáfora nos leva a pensar no significado do trabalho que desenvolvemos, principalmente no início do ano - momento de retomar projetos, de dar continuidade às propostas e de buscar, às vezes, novos rumos. É hora de arregaçar as mangas e de se empenhar nas ações, procurando caminhar em direção aos objetivos traçados. Para isso, vale ficar à disposição para ampliar saberes, compartilhar experiências, voltar a atenção para o que acontece ao nosso lado e ao redor, tanto na escola quanto na comunidade. Só assim, o ano pode, realmente, ser chamado de novo.
Queremos realizar um trabalho da melhor qualidade. Esse desejo se configura como um ideal de caráter utópico - lembrando que a utopia não é algo impossível de existir, mas que ainda não existe e em cuja construção devemos nos empenhar. O ideal, expresso nos projetos que estamos desenvolvendo, se refere sempre ao que está por vir. Começamos todo dia a escola do amanhã na escola em que estamos hoje. Temos, então, de considerar o tempo todo o que fazemos e o que temos para confrontar com o que queremos e com o que ainda precisamos construir. Esse trabalho se faz em coro, na harmonização de vozes diferentes, com a regência dos gestores-maestros, que, na escola, têm também a tarefa de cantar com os demais.
O poema de João Cabral ajuda-nos a iluminar o núcleo de nossa reflexão. E eu peço licença ao poeta para ler de um jeito diferente o verso inicial: "Um galo sozinho não tece um amanhã". Porque não se trata do caráter coletivo de uma construção qualquer. Estamos pensando na criação do amanhã da escola para que ela seja melhor do que a que temos hoje. Porque ainda não temos a escola que desejamos e isso significa que há sempre possibilidade de nos mobilizarmos para construí-la. Os gestores precisam estar atentos a uma afirmação com a qual nos deparamos com frequência: "Estamos fazendo o possível". Se ficarmos alertas, descobriremos que o possível é mais amplo do que parece. Muitas vezes, ele tem de ser inventado. E não podemos deixar seu projeto para depois nem pensar nele apenas no início do ano letivo, mas durante o ano novo inteiro.
Terezinha Azerêdo Rios
Professora do programa de pós-graduação da Universidade 9 de Julho, em São Paulo.
Revista Nova Escola Edição 006
Fevereiro/Março 2010
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Educação inicia ano letivo com Jornada Pedagógica em Itabuna
Já está definida a programação para XXVII Jornada Pedagógica, que a Secretaria Municipal de Educação vai promover em Itabuna entre os dias 7 e 11 deste mês. O evento tem como tema este ano: “Planejamento e Aprendizagem: uma relação articulada”, e será iniciado no auditório da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc).
A abertura, (dia 7), será às 14 horas e será feita com um pronunciamento do titular da secretaria, Gustavo Lisboa. Antes, a equipe da biblioteca Itinerante apresentará uma peça teatral. Em seguida, haverá outros pronunciamentos com a participação da Promotora de Justiça, Thiara Ruschiolelli, dos presidentes da Câmara do Fundeb, Elioenai Santos, do Conselho Municipal de Educação, Maria Lucia Tourinho Bittar e do Conselho de Alimentação Escolar AE, Jurandir Rodrigues.
O ultimo pronunciamento será do prefeito Capitão Nilton Azevedo e logo após haverá o lançamento oficial do 10º. Concurso do Programa Pátria Amada, pela professora Fernanda Amorim.
O tema do Pátria Amada que foi escolhido para este semestre é: “Ler é 10”, num incentivo ao estimulo da leitura no ambiente escolar e no cotidiano do aluno. Após o lançamento do programa o secretário Gustavo Lisboa falará sobre a Evolução da educação no município de Itabuna.
No segundo dia do evento, a programação será desenvolvida nos auditórios do Centro de Cultura Adonias Filho, na Faculdade de Tecnologia e Ciências e no Instituto de Cultura Espírita de Itabuna das 8 ao meio dia e das 14 às 18 horas, com as palestras dos professores Pedro Demo e Suzana Pacheco.
Durante a Jornada Pedagógica serão ainda proferidas palestras versando sobre os temas: “Planejamento e aprendizagem: uma relação articulada” e “O lugar da diversidade e da inclusão no planejamento escolar”.
Nos demais dias (9 a 11) a jornada acontecerá nas unidades escolas da rede municipal onde será feito o planejamento do ano letivo pelos profissionais da rede municipal de ensino.
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do site da PMI
Marcadores: Educação, Informação
31.12.10
Férias
Terminaram as aulas, os filhos em casa. Nada de horários, lições, leva e traz da escola, enfim, missão cumprida. Muitos pais comemoram as férias dos filhos, pois elas representam um descanso para eles também. Fazem suas férias coincidirem com as escolares, apreciam conviver com os filhos, aproveitam para colocar os assuntos em dia, passeiam juntos. É hora de reunir a família. Outros, porém, não sabem o que fazer com os filhos em casa e se atrapalham, não planejam férias conjuntas, ficam ansiosos e acabam por desejar que o ano letivo comece logo.
As férias são importantes para as crianças e adolescentes refazerem-se do estresse causado pelas atividades escolares. Esse é um período que pode ser aproveitado pela família toda. Porém, se não for planejado, pode ser um pesadelo para todos. O ideal é que aqueles que gostam de participar ativamente da vida dos filhos planejem férias conjuntas ou pelo menos alguns momentos agradáveis com eles.
As férias são merecidas por todos: os que foram aprovados e mesmo os que não foram. Todos trabalharam o ano todo, fizeram os deveres, se empenharam. Alguns mais, outros menos. Férias devem ser férias. Nada de fazer os filhos estudarem em pouco tempo o que não conseguiram durante o ano letivo. Se a família puder ficar bem com todos juntos, ótimo. Se o convívio não é a melhor opção no momento, faça com que esse período seja agradável aos filhos. Planeje viagens, acampamentos ou deixe-os escolher o que desejam fazer. Forçar uma convivência quando não se está preparado pode colocar todos numa situação desagradável.
Que todos tenham boas férias!
Marcadores: Informação, Mensagem
Terminou o prazo para SEC credenciar academias
Terminou nesta quinta-feira, dia 30 de dezembro, o prazo para que as academias de ginástica de Itabuna sejam credenciadas junto à Secretaria da Educação (SEC) para participação no Projeto Salutar, cujo objetivo é oferecer formação continuada aos professores do quadro efetivo da Rede Pública Municipal de Ensino, visando à prática de atividades físicas e laborais.
O prazo que, inicialmente, havia sido encerrado no último dia 10 de dezembro, foi prorrogado pela SEC pela necessidade de ampliar a participação das diversas academias que, localizadas em áreas diferentes da cidade, facilitará o acesso dos profissionais da Educação para usufruir dos benefícios do Projeto. As condições para habilitação das academias estão contidas no Edital de Chamamento Público nº 002/2010, disponível no site da Prefeitura (http://www.itabuna.ba.gov.br/atos-oficiais).
Sendo uma iniciativa do Departamento de Projetos Integrados da SEC, o “Projeto Salutar: A Saúde dos Professores em Formação Continuada” visa promover a melhoria da qualidade de vida do docente por meio da prática e acompanhamento de exercícios em academias de ginástica do município. O Salutar inclui palestras com profissionais de saúde e distribuição de informativos, visando à redução e, principalmente, a prevenção de patologias ligadas ao exercício da profissão.
Além dos documentos de comprovação de regularização fiscal como pessoa jurídica e credenciamento junto ao Conselho Regional de Educação Física (Cref), outro pré-requisito para tornar as academias aptas é a apresentação do projeto de trabalho, cujos procedimentos devem incluir avaliação física, musculação, ginástica aeróbica e localizada, dança, relaxamento/alongamentos, bem como palestras preventivas, abordando as seguintes temáticas: fonoaudiologia, nutrição, ginástica laboral, psicologia do trabalho e relações interpessoais.
Marcadores: Formação Professor, Informação
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