27.7.10

NASCIDA EM 28 DE JULHO


                                               A menina Itabuna pelas lentes de José Nazal.



E já se passaram 100 anos, desde aquele dia histórico em que a então promissora Vila de Tabocas, emancipada de Ilhéus, se tornou a cidade de Itabuna.

Dez décadas, tanto tempo e ao mesmo tempo tão pouco tempo.

Cidade centenária e ainda cidade menina, despertando para um futuro que às vezes parece fugir, mas que está ao alcance das mãos.

As mãos que fazem de Itabuna uma cidade única.

Mãos de uma gente diferenciada, porque Itabuna é uma cidade diferenciada.

Quando a palavra empreendedorismo nem estava na moda, os itabunenses já eram, desde e todo o sempre, empreendedores.

Que inicialmente fizeram de um arraialzinho nascido às margens de um rio de pedras pretas e águas caudalosas uma pequena vila.

E de uma pequena vila, fizeram uma cidade que é construída dia após dia, ano após ano, num processo continuo.

Itabuna, terra de uma gente capaz de superar qualquer crise, dar a volta por cima e exibir uma pujança que impressiona.

Itabuna que cresceu em torno do cacau e que sobreviveu para ressurgir ainda mais forte quando a região mergulhou na pior de todas crises da lavoura cacaueira.

Itabuna que se redescobriu como pólo comercial, prestador de serviços, lazer e entretenimento e que se firmou com centro de excelência nas áreas de saúde privada e de ensino superior.

Itabuna que pulsa a cada amanhecer, escrevendo e reescrevendo a sua história, feita das histórias de seus mais de 200 mil habitantes.

Itabuna, que a despeito de tantas carências no setor público, é uma cidade que orgulha quem aqui mora, trabalha e toca a vida com dignidade.

Itabunenses que aqui nasceram ou que aqui foram acolhidos como seus filhos, cidade hospitaleira que é, outra de suas características marcantes.

Se é verdade que cada cidade tem uma marca que lhe confere uma característica especial, a marca de Itabuna é a sua gente.

É a essa gente que merece ser festejada no centenário de Itabuna.

Porque é essa fantástica gente grapiuna quem dá continuidade e transforma em realidade aquilo que 100 anos atrás, era apenas um sonho.

Um sonho que sonhado junto, fez brotar a semente plantada pelos pioneiros e que regada com as águas sacrossantas do Rio Cachoeira, gera os frutos dessa cidade que é nossa e que cabe a cada um de nós torná-la cada vez melhor para se viver.

E viva a Itabuna que em que vivemos!


Daniel Thame é jornalista, blogueiro e autor do livro Vassoura.
do site Pimenta na Muqueca

2 comentários:

ESCOLA FLÁVIO SIMÕES disse...

Essa foto do amanhecer está belíssima! Parabéns ao Zito.

ESCOLA FLÁVIO SIMÕES disse...

O autor da foto do amanhecer é Zeka. Está corrigido e dado o crédito pelo excelente trabalho.

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